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Capital

Em nota, Associação Comercial apoia protestos contra resultado das eleições

"Direitos devem ser assegurados pelas instituições representantes dos três poderes e das forças armadas", diz

Marcos Tenório | 14/11/2022 19:57
Fachada da ACICG, onde o ecnontro será realizado. (Foto: Arquivo)
Fachada da ACICG, onde o ecnontro será realizado. (Foto: Arquivo)

Em uma nota publicada, a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) Mato Grosso do Sul apoia as manifestações contra o resultado das eleições que estão ocorrendo em inúmeros locais do País. Ainda expressa uma preocupação com medidas impostas pelo poder judiciário que atacam a liberdade de expressão, pensamento e de reunião.

"Direitos devem ser assegurados pelas instituições representantes dos três poderes e das forças armadas e não oprimidas por elas", diz nota.

Associação fala que as manifestações pacíficas, publicações assinadas, inclusive por meio de meios eletrônicos, não podem ser censurados ou cerceados. "Acreditamos que a atuação dos representantes eleitos do Poder Legislativo é importante para garantir o retorno à normalidade democrática, defendendo a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão e a liberdade de exercício de atividade remunerada, garantindo seu compromisso com o estado democrático de direito", afirma ACICG.

Diante das decisões que o poder judiciário vem tomando em relação às manifestações em todo país. "Claramente ferem os princípios constitucionais".

Nota na integra

Atenta às manifestações democráticas populares que vêm ocorrendo em inúmeros locais do país e em Campo Grande, a ACICG – Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, vem externar sua profunda preocupação com medidas impostas pelo poder judiciário e que atacam frontalmente garantias constitucionais, como a liberdade de expressão, de manifestação de pensamento e de liberdade de reunião.

Tais direitos devem ser assegurados pelas instituições representantes dos três poderes e das forças armadas e não oprimidas por elas.

Manifestações pacíficas, publicações assinadas, inclusive por meio de meios eletrônicos, não podem ser censurados ou cerceados, nos termos da Lei nº 14.197, de 1º de setembro de 2021, que declara que: “Não constitui crime […] a manifestação crítica aos poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais, por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais”.

Acreditamos que a atuação dos representantes eleitos do Poder Legislativo é importante para garantir o retorno à normalidade democrática, defendendo a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão e a liberdade de exercício de atividade remunerada, garantindo seu compromisso com o estado democrático de direito.

Representante da classe empresarial de Campo Grande, a ACICG reafirma seu compromisso com a manutenção das liberdades constitucionais, sendo assim, é contrária a medidas de censura e restrição do exercício de atividade lícita remunerada, que não se coadunam com o Estado de Direito, e vem a público manifestar sua contrariedade e extrema preocupação em relação às recentes decisões do Poder Judiciário, que claramente ferem os princípios constitucionais.

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