Em onze edições, Caravana da Saúde fez 45 mil cirurgias e 85 mil consultas
"Os números superam todas as expectativas do governo", disse a vice-governadora, Rose Modesto (PSDB) hoje, ao fazer um balanço das onze edições da Caravana da Saúde. Foram realizadas 45 mil cirurgias no total, destas 35 mil foram oftalmológicas, 412.258 procedimentos e 85.238 consultas.
“Em 15 dias na Capital foram mais de 15 mil cirurgias de catarata. Antes eram 1,5 mil por ano no Estado. Além disso, nesta edição, tivemos novidades como exames de ressonância magnética, endoscopia, tomografia, coloscopia”, detalhou Rose Modesto.
A vice-governadora ressaltou que há também a questão da estruturação dos hospitais de cada região. “Em Campo Grande, há a finalização do Hospital do Câncer, a conclusão do Hospital do Trauma e a do anexo do Hospital Regional”.
Além disso, Rose diz ter notado que a Capital precisa de mais ações de saúde básica, pasta de responsabilidade do município. “O Hospital Regional atende muitas pessoas da região em procedimentos que deveriam ser adotados no postos de saúde”. Ela também reforçou que muitas pessoas que foram em busca de atendimento não estavam no sistema de regulação.
Para que a Caravana da Saúde ocorresse na Capital, ela conta que foram investidos cerca de 20 milhões em atendimentos pagos pela tabela SUS. “Se esses procedimentos tivessem sido realizados em clinicas particulares custariam em torno de 80 milhões”.
A Caravana, que teve início no dia 12 de maio, termina os atendimentos no Centro de Eventos Albano Franco hoje (29).
Hospital Regional – A partir do dia 6 de junho, a Caravana da Saúde irá atender no Hospital Regional, no Aero Rancho. De acordo com o secretário de saúde do Estado, Nelson Tavares, as cirurgias e os atendimentos oftalmológicos irão continuar.
“No fim de semana, terá o retorno das consultas das especialidades e acreditamos que por volta de dez dias os atendimentos finalizem, no entanto o governador afirmou que a Caravana ficará disponível até ter paciente”
De acordo com Tavares, as cirurgias eletivas irão começar na semana que vem nos hospitais da Capital, porém a preferência são aqueles que não fazem cirurgias de urgência e emergência
“Nas outras cidades, essa questão foi rapidamente resolvida, já em Campo Grande, teve uma morosidade, mas já estamos buscando entendimentos”.