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Capital

Em reação a temor entre mulheres, Deam põe equipes em 12 bairros

Nesta semana, a Polícia Civil reforçou que a morte de Carla não tem ligações com os inúmeros relatos de tentativas de sequestro

Geisy Garnes | 11/07/2020 13:25
Equipes da Deam, Derf e Denar nas ruas de Campo Grande nesta sexta-feira (Foto: Divulgação)
Equipes da Deam, Derf e Denar nas ruas de Campo Grande nesta sexta-feira (Foto: Divulgação)

O assassinato de Carla Santana Magalhães, sequestrada no dia 30 de junho, torturada e violentada, instalou clima de pânico em Campo Grande. Depois que o corpo da jovem de 25 anos foi encontrado, várias denúncias de assédio vieram à tona. Em resposta a isso, equipes da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) foram as ruas de doze bairros da cidade para combate de qualquer violência contra a mulher.

As ações da chamada Operação Vênus contam com poio de outras duas delegacias especializadas: a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e a Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).

Segundo a delegada Fernanda Felix, a operação tem como objetivo combater todos os tipos de violência, mas irá atuar também contra o tráfico de drogas e crimes contra o patrimônio.

As ações policiais começaram na noite desta sexta-feira (10) e irão acontecer ao logo de toda a semana. No primeiro dia, doze bairros foram visitados pelas equipes: Tiradentes, Itamaracá, Vilas Boas, Mansur, Estrela Dalva, Oiti, Noroeste, Flamboyant, Estrela Park, Cristo Redentor, Porto Belo e Jardim Itatiaia. Não houve presos.

Ainda conforme a delegada titular da especializada, os acontecimentos das últimas semanas exigem resposta por parte da Polícia Civil para coibir e reprimir possíveis crimes contra mulheres, por isso a operação foi planejada.

“Embora a Polícia Civil não tenha a função precípua de prevenção de caráter ostensivo, a DEAM representa a face mais visível da rede de atendimento à mulher, passando a ser a instituição mais procurada pelas mulheres, em busca de uma resposta no combate à violência contra a mulher por isso é nosso dever constitucional reprimir e buscar evitar delitos contra as mulheres”, afirmou.

Nesta semana, a Polícia Civil reforçou que a morte de Carla não tem ligações com os inúmeros relatos de tentativas de sequestro e casos parecidos espalhados pelas redes sociais. Até o momento, não há qualquer indício de ataques em série a mulheres em Campo Grande

Enquanto isso, o assassinato de Carla está em investigação e ainda não há detalhamento por parte da DEH  (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio).

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