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Capital

Em velório de adolescente executado, família e amigos preferem silêncio

O sepultamento está previsto para as 15h, no Cemitério Nacional Parque, no mesmo bairro onde a vítima morava

Por Viviane Oliveira e Antonio Bispo | 16/01/2024 10:39
Movimentação de amigos e parentes no velório do adolescente de 17 anos, exutado a tiros de pistola 9 milímetros (Foto: Hernique Kawaminami) 
Movimentação de amigos e parentes no velório do adolescente de 17 anos, exutado a tiros de pistola 9 milímetros (Foto: Hernique Kawaminami)

No velório do adolescente de 17 anos executado no começo da tarde de ontem (15), na Rua Macaba, no Bairro Moreninha III, em Campo Grande, a família e amigos preferiram o silêncio. Ninguém quis dar entrevista. Enquanto a equipe de reportagem esteve na capela, houve bastante movimentação de parentes e jovens.

A despedida, que começou por volta das 23h de ontem, acontece na capela localizada no cruzamento das ruas Ipamerim com a Ariri, no Bairro Moreninha II. O sepultamento está previsto para as 15h, no Cemitério Nacional Parque, no mesmo bairro.

O adolescente foi morto em plena luz do dia com vários tiros de pistola 9 milímetros a duas quadras da casa onde morava na Rua Mururé. Segundo o delegado Christian Mollinedo, que atendeu a ocorrência, os tiros foram à queima-roupa e os suspeitos estariam numa motocicleta. O adolescente não tinha passagens pela polícia e, segundo testemunhas, seria usuário de drogas. Os autores do crime ainda não foram presos.

Agentes funerários recolhendo o corpo da vítima (Foto: Henrique Kawaminami) 
Agentes funerários recolhendo o corpo da vítima (Foto: Henrique Kawaminami)

Policiamento - Indagada sobre o policiamento na região onde ocorreu a execução por volta do meio-dia, a PM (Polícia Militar) informou, por meio de nota, que o patrulhamento na região é realizado diuturnamente, por meio da 6ª Companhia Independente de Polícia Militar, com sede no próprio bairro.

Ainda conforme o texto, o policiamento é realizado com base na análise de dados estatísticos, extraídos dos Boletins de Ocorrências e também dos atendimentos à comunidade local. “Assim, é imprescindível que os moradores repassem esse tipo de informações diretamente às equipes policiais ou registrem eventuais crimes na delegacia da região, de modo que os órgãos de segurança possam tomar conhecimento desses fatos e atuar de forma mais precisa”.

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