Em vez de folião, Esplanada terá polícia e guardas para evitar aglomeração
No ano passado,118 mil pessoas passaram pelo tradicional ponto de Carnaval de rua em três dias de festa
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Ponto tradicional do Carnaval de rua em Campo Grande, a Esplanada Ferroviária terá fiscalização redobrada com Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana para evitar que as pessoas se aglomerem no local, mesmo com a festa oficial da prefeitura cancelada. No ano passado,118 mil pessoas passaram pelo local em três dias de festa.
De acordo com o secretário de Cultura e Turismo, Max Freitas, a esplanada não será fechada. “Mas vamos reforçar a segurança. Com ponto fixo da PM e da Guarda”, diz.
Por ano, a Sectur (Secretaria de Cultura e Turismo) destina verba de R$ 300 mil para o Carnaval em Campo Grande, incluindo os blocos e os desfiles das escolas de samba.
Na próxima terça-feira (dia 2), o secretário se reúne com a liga das escolas de samba para discutir uma nova data para os desfiles. “Até porque as escolas não produziram fantasias e demanda certo tempo”.
Sobre a repercussão de a prefeitura não promover Carnaval devido à segunda onda da pandemia do novo coronavírus, Max Freitas afirma que os dirigentes concordam que não é o momento de promover aglomerações.
A única referência ao Carnaval de rua na cidade pode ser a circulação de um trio do Cordão Valu por uma hora nos dias 13 e 16 de fevereiro. Mas a Sectur só vai decidir na semana que vem.
O trio elétrico circularia escoltado e em velocidade que não permita acompanhamento de foliões a pé. O roteiro não será divulgado e o evento terá transmissão na internet.
A prefeitura de Campo Grande ainda não divulgou se vai manter os pontos facultativos nos dias 15 e 16 de fevereiro.