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Capital

Emha garante que não usou materiais danificados em reparos da chuva

Agência explicou que todo o procedimento foi acompanhado por equipe técnica capacitada e com experiência

Leonardo Rocha | 13/03/2019 16:46
Moradias do loteamento Vespasiano Martins foram destelhadas devido as chuvas desta semana (Foto: Henrique Kawaminami -Arquivo)
Moradias do loteamento Vespasiano Martins foram destelhadas devido as chuvas desta semana (Foto: Henrique Kawaminami -Arquivo)

Após reclamações de moradores do loteamento Vespasiano Martins, em relação as madeiras usadas nos reparos de estragos da chuva, a Emha (Agência Municipal de Habitação) informou que está reutilizando apenas aquelas (madeiras) que não estavam estragadas e que são usadas como apoio e não nas estruturas principais de sustentação das moradias.

Também explicou por meio de nota, que o laudo técnico realizado no local, que sofreu com as fortes chuvas nesta semana, apontou para “condenação” das casas do loteamento, devido ao solo inadequado, que possui lençol freático “aflorante”, e não em relação a qualidade dos materiais utilizados na construção.

A Emha ainda ponderou que os destelhamentos de oito residências, dentro do loteamento, não ocorreu por problemas de madeiramento, mas sim em função dos ventos fortes, junto com chuva, na última segunda-feira (11). “Em menos de 24 horas os técnicos já começaram os reparos”, pontuou.

A resposta foi em relação à reclamação dos moradores, de que a equipe da Emha estava reaproveitando madeiras e vigas “velhas”, para fazer os reparos nas residências. A assessoria (Emha) também explicou que os engenheiros da Agência acompanharam em tempo integral o trabalho feito pela equipe da Funsat (Fundação Social do Trabalho) e de participantes do Proinc (Programa de Inclusão Social).

Em relação aos reparos feitos no local, a Emha disse que os profissionais possuem formação acadêmica, experiência e registro nos órgãos competentes, para avaliar o uso dos materiais usados nas moradias.

Caso - O temporal acompanhado de forte ventania destelhou oito residências no loteamento, na última segunda-feira (11). O diretor-presidente da Emha, Enéas Carvalho, adiantou que um laudo atestou que não há condições das famílias ficarem na área, tanto pela precariedade da construção, quanto pelas condições do solo.

As casas foram construídas em sistema de parceria com a Morar Organização Social, em 2016, em contrato orçado em R$ 3,6 milhões. Desde o início da execução das obras, havia reclamação da demora no processo e na qualidade do material.

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