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Capital

Equipes do TRE começam a gerar dados de candidatos para as urnas

Geração de mídias transfere os dados dos candidatos para as urnas eletrônicas. Processo é monitorado por juiz do TRE

Izabela Sanchez e Miriam Machado | 19/09/2018 09:25
As equipes iniciaram o processo de geração de mídia para os pen-drives que vão carregar as urnas (Marina Pacheco)
As equipes iniciaram o processo de geração de mídia para os pen-drives que vão carregar as urnas (Marina Pacheco)

Monitorado pelo juiz Cezar Luiz Miozzo, do TER (Tribunal Regional Eleitoral), equipes começaram a realizar o processo de transferência de mídias, que leva os dados dos candidatos para as urnas. Neste momento, 7 equipes retiram os dados dos computadores e transferem para pen-drives que vão alimentar as urnas.

Em Campo Grande, as urnas recebem os dados na sexta-feira (21). No interior, acompanhado por um fiscal, o processo inicia na segunda-feira (24). Todo o processo deve ser finalizado até uma semana antes das eleições, que ocorrem no dia 7 de outubro. Isso porque, caso haja algum problema técnico com as urnas, haverá tempo de reparar.

Ao todo, 7 mil urnas serão alimentadas com os dados, como o sistema de votação, nome, número e foto dos candidatos, além dos dados dos eleitores de cada seção. Em Campo Grande existem 6 zonas eleitorais.

Para alimentar as urnas, as equipes utilizam pen-drives. O ADH realiza o ajuste de data e hora. O aplicativo, para uso exclusivo da justiça eleitoral, regula qualquer problema que ocorrer na urna e recupera o que foi realizado. Há também dois flash cards, que fazem que os dados nas urnas funcionem.

Além desses pen-drives, há a mídia MR (Memória de Resultado). Esta grava o resultado das votações nas urnas que serão levadas para o TRE. Já o flash de rotação guarda as fotos e os números dos candidatos e serve segurança pois funciona como back up.

O juiz Cezar Luiz Miozzo explica que o processo garante eleições seguras. “Nós recebemos um programa, já do TSE, fechado, que foi auditado, lá em Brasília. Aqui, dentro daquilo que o TSE programou, do programa que foi auditado, ele nos manda o programa de votação, e em cima disso trabalhamos com a inserção dos dados, com a geração das mídias, com os nomes dos candidatos que foram deferidos”.

“Essas mídias, depois são colocadas nas urnas. E depois tem outras formas de auditar, realizadas no dia da eleição, com as votações paralelas, que a sociedade realmente confie e acredite na certeza do resultado apresentado pelas urnas eletrônicas”, complementa.

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