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Capital

Erro no projeto trava andamento de obra na Rodoviária

Representante da Sisep se reuniu com comerciantes para falar sobre obra, até agora, com 9% de execução

Cassia Modena | 01/07/2023 12:49
Registro da reunião realizada no interior do prédio (Foto: arquivo pessoal/Pedro da Cruz)
Registro da reunião realizada no interior do prédio (Foto: arquivo pessoal/Pedro da Cruz)

Em reunião realizada nesta sexta-feira (30) para colocar comerciantes a par do andamento das obras da antiga rodoviária de Campo Grande, a previsão informada é que continuem em ritmo lento por ainda mais tempo.

Elas deveriam ter sido concluídas no dia 26 de junho, conforme indica a placa instalada no local. Até agora, apenas 9% foram executadas segundo apurou o Campo Grande News.

Representante da Sisep (Secretaria Municipal de Assistência Social), Múcio José Ramos Teixeira explicou aos comerciantes que o atraso se deve a um problema no solo, que foi desconsiderado no projeto inicial.

"Ele disse que houve um erro na fundação do projeto. O espaço era um pântano com muita água e fizeram aterro. Agora, para fazer a obra em cima disso, foi preciso aditivar o contrato e aumentar o valor da obra", relatou Pedro da Cruz Gonçalves, que é subsíndico do Centro Comercial Condomínio Terminal Oeste, ala particular do imóvel.

O titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Domingos Sahib, e a assessoria de imprensa da pasta foram procurados pela reportagem para falar sobre o assunto, mas não retornaram ao contato até a publicação desta matéria.

Proprietário de uma ótica do entorno do prédio, Paulo Pereira afirma ter compreendido os problemas burocráticos, mas se preocupa com os negócios. "As obras tiveram uma estagnação, estão praticamente paradas há mais de um ano. É um atraso para nós também", afirma.

Aditivo - Para tranquilizar os comerciantes, o representante da Sisep também informou que o valor necessário para aditivo do contrato da obra foi aprovado junto à Caixa Econômica Federal.

Inicialmente, ela custaria R$ 16,5 milhões, sendo R$ 15,3 milhões enviados do Ministério do Desenvolvimento Regional e R$ 1,2 milhão aplicados pela Prefeitura de Campo Grande. A execução é da empresa contratada NXS Engenharia Eireli.

Apenas 9% da obra foi feito (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Apenas 9% da obra foi feito (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

Prazo - Questionado pelo vereador Alírio Villasanti, o Coronel Villassanti, que estava presente na reunião,  o representante da secretaria não informou de imediato o prazo para retomar o ritmo normal das obras.

Segundo o parlamentar, o representante da Sisep disse que isso será definido nesta segunda-feira (3). "Sabemos que será um curto espaço de tempo, mas ainda não há uma previsão certa. É preciso saber quanto tempo e estamos cobrando", pontuou Villassanti.

Outros assuntos - A reunião também atualizou os comerciantes sobre as ações realizadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Guarda Civil Metropolitana e Polícia Militar para conter o avanço da população em situação de rua e dependentes químicos que se concentram na região da antiga rodoviária.

Em resumo, a informação repassada é que houve diminuição das pessoas transitando no local e que todas as medidas são tomadas com respeito aos direitos das pessoas em vulnerabilidade social, que estão recebendo acolhimento do poder público. "Acreditamos que o próprio fim das obras poderá auxiliar nisso", disse Pedro da Cruz.


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