‘Escoltado’ por colegas, PRF chega para depor sobre morte de empresário
Ricardo Moon vai ao Fórum pela terceira vez, mas só hoje será ouvido na presença do juiz
O policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, conhecido entre os colegas como “Coreia”, chegou há pouco para depor sobre a morte do empresário Adriano Correa do Nascimento, de 33 anos. O PRF chegou cercado por dois colegas da corporação - que não estão uniformizados - e acompanhado dos advogados, segundo a assessoria de imprensa do Fórum de Campo Grande.
De boné e óculos escuros, Coreia aparenta estar tranquilo e chegou a sorrir ao cumprimentar pessoas presentes na sala de audiência da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Além de Moon, uma testemunha também responde a perguntas pela acusação e defesa do PRF.
Por meio da assessoria de imprensa, a PRF informou que a presença dos dois servidores da corporação não trata escolta, porque Moon não está preso. Ainda conforme a comunicação, por determinação da Justiça e pelo fato de ser o horário de expediente de Coreia, ele tem de ir às audiências acompanhado dos superiores diretos.
Audiências – Na tarde de quarta-feira (12), cinco testemunhas escolhidas pela defesa de Coreia prestaram depoimento. Na semana anterior, foram as pessoas chamadas pela acusação.
Acusação e defesa fazem perguntas na frente do juiz Carlos Alberto Garcete, que analisa o processo.
O policial rodoviário participou das duas primeiras audiências, como ouvinte. Na semana passada, ele não compareceu do Fórum.
Crime – Adriano Correa do Nascimento, que conduzia a Toyota Hilux, foi morto na madrugada de 31 de dezembro de 2016, um sábado, na avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande. Atingido por tiros, ele perdeu o controle do veículo e a caminhonete bateu em um poste.
Ricardo Moon foi denunciado por homicídio doloso contra o empresário e tentativa de homicídio contra Agnaldo Espinosa da Silva, de 48 anos, e o enteado dele, um adolescente de 17 anos. Coreia foi preso por duas vezes, mas está em liberdade.