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Capital

Policial paulista é chamado para testemunhar em defesa de 'Coreia'

Testemunha é policial civil de Mogi-Guaçu, com quem Moon trabalhou de janeiro de 2014 até o início do ano passado

Luana Rodrigues | 20/02/2017 14:24
Ricardo Moon rodeado de policiais no dia da reprodução simulada do crime. (Foto: Marcos Ermínio/ Arquivo)
Ricardo Moon rodeado de policiais no dia da reprodução simulada do crime. (Foto: Marcos Ermínio/ Arquivo)

O advogado do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, 47 anos, o 'Coreia', quer ouvir um ex-colega de trabalho do cliente, dentro da estratégia de defesa no processo sobre a morte Adriano Correia do Nascimento, 32 anos. A testemunha é o policial civil de Mogi-Guaçu, em São Paulo, Renato Bueno da Silva, com quem Moon trabalhou de janeiro de 2014 até o início do ano passado.

De acordo com Renê Siufi, o objetivo da defesa é levar à justiça mais informações sobre a personalidade do policial. “Vamos ouvi-lo para mostrar quem é o Ricardo de verdade. Eles trabalharam juntos, se conhecem bem, acredito que isso poderá ajudar”, explicou.

O policial será ouvido por meio de carta precatória, o que significa que o juiz do Tribunal do Júri da comarca de Mogi-Guaçu é quem fará o interrogatório da testemunha e enviará o documento por escrito, digitalizado, à Justiça de Mato Grosso do Sul. O juiz da comarca paulista tem 60 dias para ouvir a testemunha.

Aqui no Estado, o caso está sob responsabilidade do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Campo Grande, que marcou para o dia 12 do mês que vem, às 13h40, o interrogatório de Moon. 

Méritos - Antes de servir à PRF, Ricardo Hyun foi Polícia Civil de São Paulo, onde foi nomeado em Diário Oficial agente policial 3ª classe para atuar na Grande São Paulo em 18 de janeiro de 2014. Ele permaneceu na instituição até 2015.

No ano passado, quando pediu exoneração do quadro do Executivo paulista para ingressar, via concurso público, na PRF, Ricardo ainda recebeu um elogio oficial do delegado geral da Polícia paulista.

Ele recebeu a homenagem por causa de "eficiente trabalho desenvolvido" junto a outros seis agentes e dois escrivães da Delegacia Especializada de Investigações sobre Entorpecentes de Mogi-Guaçu.

"Considerando, finalmente, a ampla divulgação na imprensa, o que elevou a credibilidade e enalteceu a imagem da Polícia Civil do Estado de São Paulo", frisa a publicação, em Diário Oficial, para justificar a concessão de elogio que é anexado em registro funcional para futura concessão de benefícios, entre outros.

Na ocorrência que resultou em elogio à Ricardo, traficantes foram presos em flagrante e 127 kg de maconha foram apreendidos, além de 10 kg de pasta base de cocaína, 1 kg de cocaína em pó e 327 gramas de crack.

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