Estruturas da antiga ferroviária podem ser incluídas em projeto
Rotunda e prédio que perdeu parte do teto no domingo (7) poderão ser reaproveitados em centro cultural
O destino do Complexo Ferroviário de Campo Grande voltou a ser discutido este ano, quando recursos federais do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Seleções foram aprovados para começarem a transformá-lo em um novo centro cultural. O que também levantou o assunto foi o desabamento de parte do teto do que moradores descrevem como antiga estação de trem, no último domingo (7).
Reuniões entre a Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) e o Iphan/MS (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) estão definindo os detalhes do projeto. A última ocorreu ontem (8) e cogitou que a estrutura que perdeu cobertura e a rotunda, o maior prédio, sejam inclusos. A informação é do superintendente do instituto, João Santos.
À reportagem, a Sectur informou por meio da assessoria de imprensa que, por ora, espera "a liberação do recurso para que seja aberta a licitação para que sejam desenvolvidos os projetos de engenharia e arquitetura" da proposta.
O projeto inicial foi desenvolvido pelo Iphan/MS. A ideia é que as estruturas, mesmo deterioradas pelo tempo, possam ser reaproveitadas.
O valor liberado pelo Novo PAC Seleções será de R$ 800 mil, segundo explicou o superintendente do Iphan/MS anteriormente. Ele vai custear apenas a parte executiva do projeto, e não a obra em si. Será preciso o poder público angariar mais verbas.
Vários imóveis - Fazem parte do Complexo Ferroviário estruturas diferentes. Além da rotunda e do prédio afetado pelo desabamento do teto, há outras como a antiga estação de passageiros que virou a Plataforma Cultural e um galpão que armazenava produtos transportados por trens, hoje o Armazém Cultural.
Pela importância, a área é tombada como patrimônio histórico nas esferas federal, estadual e municipal.
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