Execução de agente penitenciário durou 15 segundos, constata perícia
Primeiros levantamentos apontam que vítima não teve como se defender
A ação que matou o agente penitenciário Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, 44 anos, durou entre 12 e 15 segundos, conforme revela a perícia. Além disso, a vítima foi atingida por quatro disparos e não teve tempo de se defender.
O delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, Bruno Henrique Urban, viu as imagens das câmeras de segurança. “O autor chegou às 5h40, sozinho, foi à recepção e disparou cinco tiros”, disse.
Ainda de acordo com a perita Regina Dias, o autor não disse nada, apenas chegou foi até a vítima e disparou cinco vezes, atingindo quatro balas em Mendonça. O quinto disparou acertou o computador e ficou alojada na parede. O material foi levado para análise, mas a arma utilizada pode ter sido calibre 38.
Conforme os primeiros levantamentos da polícia, a vítima não teve tempo de reagir. Assim que chegou na recepção, o autor acertou dois tiros no abdômen. Mendonça tentou correr, mas caiu. O autor disparou mais dois tiros, acertando as costas.
Por causa da posição das câmeras, ainda não foi possível ter mais detalhes do autor que além do capuz estava com capacete e blusa de manga comprida. Também não se conhece as motivações do crime já que a vítima não vinha recebendo ameaças.