ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, SÁBADO  27    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Família encontra criança que desapareceu após colocar fogo na casa da avó

Segundo a família, ele apenas tinha se escondido no “quarto da bagunça” na residência

Guilherme Correia | 10/09/2022 19:09
Família procurou a Depac do Centro após o desaparecimento. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Família procurou a Depac do Centro após o desaparecimento. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

O garoto Arthur Barros de Eliseu Simões, de 9 anos, que desapareceu ontem após colocar fogo em um cômodo da casa da avó, na Vila Rica, em Campo Grande, foi encontrado pela família neste sábado (10). Conforme a mãe, Luciene Barros, 34, o filho se escondeu dentro da própria residência, por temer que a familiar pudesse brigar com ele após o acidente.

Luciene estava sem notícias do filho desde às 11h de sexta-feira. Ao Campo Grande News, ela descreveu o alívio em saber que Eliseu estava bem e que tudo não havia passado de situação simples.

“Ele me ligou, estava escondido no escritório da minha sogra, no local onde ele colocou fogo, por volta de 17h30. Ele sabe o meu número e o do pai dele. Ele me ligou, atendi, mas ele desligou”, narra.

Ela retornou a ligação, mas o garoto continuou desligando o telefonema. Foi então que ela se dirigiu até a casa e chamou pelo filho, que não respondia. O pai, Eliezer, saiu para buscar a chave do local, mas então Arthur abriu o portão.

“Abracei muito ele, chorei muito. Disse: ‘Arthur, não faz mais isso, pensamos que tinham te sequestrado’”, relata a mãe. Segundo ela, ele teve medo de ser encontrado e ficou escondido no “quarto da bagunça” na residência.

Sumiço - Luciene relatou que deixou o filho na casa da sogra, de manhã, para ir trabalhar. O menino estava brincando e, sem querer, ateou fogo. Desesperado, com medo da avó brigar, Arthur saiu correndo. O fogo foi contido pela avó.

Logo depois, ao sentir falta da criança, a família passou a procurá-la nas imediações do bairro, perguntar aos vizinhos se alguém tinha visto o menino, mas sem sucesso.

A mãe, então, foi à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro e registrou boletim de ocorrência. Na manhã deste sábado (10), Luciene havia retornado em outra delegacia para registrar novamente a ocorrência.

Nos siga no Google Notícias