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Capital

Familiares de mulheres mortas após quimioterapia prestam depoimento

Renan Nucci | 24/07/2014 09:47
Vítimas estão sendo ouvidas no 1° DP, que funciona no mesmo prédio da Depac Centro. (Foto: Divulgação)
Vítimas estão sendo ouvidas no 1° DP, que funciona no mesmo prédio da Depac Centro. (Foto: Divulgação)

Os familiares de Carmen Insfran Bernard, 48 anos, Norotilde Araújo Greco, 72 anos, Maria Glória Guimarães, 61 anos, que morreram supostamente em decorrência de sessões de quimioterapia na Santa Casa de Campo Grande, começaram a ser ouvidos nesta quinta-feira (24), pela delegada Ana Cláudia Medina, do 1° Distrito Policial.

Eles estão sendo ouvidos separadamente, com término dos depoimentos previsto para as 11h. Apesar terem ocorrido em circunstâncias semelhantes, os óbitos foram individualmente registrados como “morte a esclarecer”, pois segundo a delegada, esta é a melhor maneira para que sejam analisadas todas as peculiaridades de cada caso.

Outro depoimento importante a ser colhido é de Margarida Isabel de Oliveira, 70 anos, que também apresentou reações adversas ao medicamento fluoracil (5-FU), princípio ativo administrado durante sessões de quimioterapia, mas que conseguiu se recuperar mesmo tendo apresentado graves sintomas como feridas na boca e garganta, além de inchaço nos membros superiores e inferiores.

Medina lembra que as informações obtidas junto aos familiares são peças importantes a serem avaliadas durante as investigações, mas que também vai levar em consideração, caso seja necessário, levantamentos feitos pela comissão interna da Santa Casa, que também apura o caso. “São informações técnicas que podem complementar as investigações”, explicou a delegada.

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