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Capital

Farmacêutico é o quinto da Santa Casa a ser ouvido sobre mortes na quimioterapia

Renan Nucci | 12/08/2014 10:21
Delegada Ana Cláudia Medina em entrevista após exumação em Campo Grande. (Foto: Marcelo Victor)
Delegada Ana Cláudia Medina em entrevista após exumação em Campo Grande. (Foto: Marcelo Victor)

A 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande ouve hoje (12) mais um farmacêutico da Santa Casa, a respeito das mortes de três mulheres no setor de oncologia após sessões de quimioterapia. A partir das 14 horas, Raphael Castro deve prestar depoimento à delegada Ana Cláudia Medina.

Carmen Insfran Bernard, 48 anos, Norotilde Araújo Greco, 72 anos, e Maria Glória Guimarães, 61 anos, morreram nos dias 10, 11 e 12 de julho, respectivamente, após apresentarem reações adversas durante o tratamento de câncer colorretal. Os casos vieram à tona cerca de uma semana após o registro dos óbitos.

Os familiares denunciaram à Polícia Civil. Além deles, já foram ouvidos os médicos José Maria Ascenço e Henrique Guesser Asceço, representantes do Centro de Oncologia e Hematologia de Mato Grosso do Sul, empresa que prestava serviços aos pacientes da Santa Casa, a farmacêutica Rita de Cássia Junqueira Godinho e a enfermeira-chefe Giovana de Carvalho Penteado.

Na sexta-feira (08) 1ª Delegacia exumou os corpos de Carmen e Maria Glória, em cemitérios da Capital. Ontem (11), a delegada, peritos e investigadores foram até Jardim, onde recolheram materiais para análise do corpo de Norotilde. Medina disse que o objetivo é tentar encontrar substâncias que possam ter causado as mortes das mulheres. Todas elas foram tratadas com um lote do medicamento Fluorouracil (5-FU).

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