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Capital

Flagrado com celular, réu pela morte de Mayara é isolado em presídio

O acusado, que está preso no Ptran (Presídio de Trânsito) desde o dia 27 de julho, foi isolado em cela disciplinar

Viviane Oliveira | 24/10/2017 12:36
Uma das fotos de Luís que Pauliane postou no Facebook (Foto: divulgação/Facebook)
Uma das fotos de Luís que Pauliane postou no Facebook (Foto: divulgação/Facebook)

Após denúncia, celular e chip foram apreendidos na cela de Luís Alberto Barbosa, 29 anos, réu confesso pela morte da musicista Mayara Amaral. O acusado, que está preso no Ptran (Presídio de Trânsito) desde o dia 27 de julho, foi isolado em cela disciplinar. A queixa de que Luís estava on-line no messenger do Facebook foi feita na delegacia pela jornalista Pauliane Amaral, irmã da vítima.

Segundo a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), após denúncia sobre o uso do Facebook por Luís, foi realizada a revista na cela pelos agentes penitenciários. Durante as buscas, foram encontrados e aprendidos o aparelho telefônico e o chip. Ainda conforme o órgão, foi aberto Padic (Procedimento Administrativo Disciplinar) e o detento foi isolado em cela disciplinar. 

Ontem, o advogado Conrado Passos, que faz a defesa de Luís, afirmou que a denúncia não tinha procedimento e nem possibilidade de existir.

Caso - Na rede social, Pauliane fez uma postagem afirmando que desde o dia 17 é possível ver Luís on-line no messenger da rede social. Segundo ela, depois de perceber que o perfil do assassino da irmã ainda estava ativo, registrou um boletim de ocorrência em uma das Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).

“O Terceiro Departamento de Polícia de Campo Grande irá investigar de onde foi feito o acesso para confirmar se foi mesmo de dentro do Presídio de Trânsito de Campo Grande (MS), onde ele está atualmente preso. Caso isso seja confirmado, é mais um crime na lista de tantos outros cometidos por Luis Alberto Barbosa Bastos”, escreveu a jornalista.

No texto, Pauliane destaca as postagens ‘fofas’ de Luís, que sempre se mostrava defensor dos animais. “ Que isso sirva de alerta para outras mulheres: o agressor nem sempre tem cara de bandido. Se o caso de minha irmã for para júri popular, não é a figura daquele Luis que foi preso que veremos no dia do julgamento, mas a do bom moço que vemos nas fotos que estampam seu Facebook”.

Quando foi preso, no dia 26 de julho, o suspeito contou que havia perdido o aparelho em um bar, quase dois meses depois, a mulher entregou o celular a polícia, afirmando que havia encontrado no estabelecimento em que trabalha. Esse aparelho ainda está em posse da polícia. Portanto, o celular que Luís usava foi adquirido por ele dentro do presídio. 

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