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Capital

Fumaça de queimada próxima à fazenda da Embrapa atormenta moradores

O Corpo de Bombeiros foi acionado e ninguém ficou ferido durante o incêndio

Natália Olliver e Geniffer Valeriano | 12/07/2023 16:40

O tempo seco tem causado transtornos para quem mora próximo da fazenda da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) localizada na Avenida Rádio Maia, em Campo Grande, nesta quarta-feira (12). O fogo consumiu oito hectares do terreno. A suspeita é de que o incêndio tenha começado espontaneamente por causa do clima. O Corpo de Bombeiros foi acionado e ninguém ficou ferido durante o incêndio.

Luiz Acilho, responsável temporariamente pela companhia, disse que a área atingida é pequena comparada ao tamanho total. “Está muito seco e até mais quente do que o normal. Hoje, me parece que está com uma mudança climática prevista muito forte, muito vento. Identificamos o foco de fogo, e em razão dessa condição climática, ele começou a evoluir muito rápido”.

José Francisco de Paula, 61 anos, é comerciante e contou à reportagem que a fumaça sempre incomodou os residentes. “Tivemos passando por uns momentos muito difíceis, porque o tempo seco e incêndio não combina, principalmente pras pessoas que tem problema com asma, rinite, crianças e idosos”, comentou.

Fumaça de queimada próxima à fazenda da Embrapa atormenta moradores
Casas próximas à fazenda ficaram quase encobertas pela fumaça (Foto: Direto das Ruas)

Ele acrescenta que o problema acontece com frequência, porém nesta quarta-feira foi mais intenso. “Olha, com essa intensidade é a primeira vez. Às vezes acontece alguns focos, mas não assim tão forte como foi hoje”.

José fala que a fumaça se espalhou por todo o bairro em pouco tempo. ”Às vezes, dá algum foco assim isolado, aí tudo é controlado rapidamente, mas hoje não, demorou muito. E abrangeu muito espaço", disse.

Outro morador, que pediu para não ser identificado, de 55 anos, disse que cuida de uma área com madeiras e ficou com medo de o fogo ter começado no local de serviço. “Hoje, uma pessoa ficou de ir limpar e não foi. Então fui ao local ver se não tinha sido eu quem iniciou o incêndio. Isso aí todo ano tem, antes era fogo maldoso, mas dessa vez começou lá, e não aqui na beira".

Luiz Acilho acrescentou que é importante salientar o perigo de queimadas espontâneas e contribua com o meio ambiente, não queimando folhagens secas ou jogando cigarros na vegetação.

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