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Capital

Funcionárias de centro olímpico denunciam chefe de assédio sexual

Suspeito pelo crime está afastado de suas funções desde o dia 26 de julho

Por Bruna Marques | 01/08/2024 10:51
Fachada do Centro Olímpico Vila Nasser, em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Fachada do Centro Olímpico Vila Nasser, em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

Duas funcionárias do Centro Olímpico Vila Nasser denunciariam o chefe delas por assédio sexual. As vítimas que atuam como serviços gerais no local comunicaram os fatos a direção da Funesp (Fundação Municipal de Esporte) e desde o dia 26 de julho o servidor foi afastado de suas atividades. A decisão foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (31).

De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), a vítima de 32 anos contou que trabalha no centro olímpico há um ano e há seis meses, durante realização de suas atividades passou a ser assediada pelo seu chefe.

Conforme exposto por ela, o homem passou a elogiá-la dizendo coisas do tipo "você fica linda usando legging". Além disso, por várias vezes o suspeito a convidou para dançar, tomar sorvete e comer chocolate. O suspeito se aproximava com intenção de abraçá-la e nas ocasiões a mulher se afastava e repreendia a atitude do chefe dizendo que a relação deles era apenas profissional.

Ainda segundo contou a mulher, sempre que chegava material de limpeza no local o suspeito pedia ajuda para guardar os itens, com a intenção de ficar sozinho com a vítima.

Fora do ambiente de trabalho o suspeito enviava mensagem no WhatsApp da vítima convidando-a para comer fora e falando que ela era bonita. A mulher é casada e apagava as conversas com medo que ele pudesse prejudicar seu relacionamento.

Ao final da denúncia, a vítima relatou que o suspeito tinha atitudes semelhantes com uma outra funcionária. No dia 26 de julho a outra mulher, 38 anos, contou os fatos para a direção da Funesp e desde então o homem foi afastado do trabalho. Na delegacia ela confirmou os fatos contato pela colega.

O caso foi registrado como assédio sexual e está sendo investigado pela Deam.

Posicionamento - A reportagem entrou em contato com o diretor-presidente da Funesp, Maicon Luis Mommad e em nota o gestor informou que assim que a fundação tomou conhecimento dos fatos o servidor foi afastado preventivamente de suas funções. No mesmo dia foi instaurada sindicância para apurar os fatos.

“Reiteramos com firmeza nosso compromisso com a seriedade, a justiça e a segurança em todos os nossos espaços, ao mesmo tempo em que manifestamos total apoio em situações envolvendo assédio. Estamos acompanhando de perto o desdobramento desse processo para garantir a devida apuração dos fatos e manter um ambiente seguro e respeitoso para todos. A FUNESP reafirma seu compromisso em agir com responsabilidade e diligência diante de situações tão sérias como essa”, disse a nota.

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