Gaeco inicia 3ª fase de operação que investiga desvio de verbas públicas
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagrou na manhã desta sexta-feira (21), a 3ª fase da Operação Tempestade. A investigação tem o objetivo de apurar supostas irregularidades na aquisição de materiais de construção e prestação de serviços em Camapuã – município distante 140 quilômetros de Campo Grande.
A investigação dá continuidade à ações de busca e apreensão realizadas em abril e maio de 2015, além de colher depoimentos de testemunhas e investigados, entre eles servidores públicos e fornecedores municipais.
Nesta fase da operação serão cumpridos mandados de busca e apreensão e condução coercitiva. Esta terceira etapa da Operação Tempestade foi autorizada pelo Poder Judiciário de Camapuã. Os documentos apreendidos hoje, junto com os da primeira e segunda fase, vão comprovar se houve fraude ou desvio de dinheiro público. Os policiais ainda vão colher depoimentos de testemunhas e investigados, dentre servidores públicos e fornecedores municipais.
Estão sendo apurados crimes de fraudes em licitações, peculato, corrupção ativa e passiva.
Tempestade - A operação faz alusão à chuva que houve na região e foi o motivo alegado pela prefeitura de Camapuã para o sumiço de contratos de construção e de compra no ano passado.
A prefeitura, após receber a solicitação dos documentos, registrou boletim de ocorrência alegando que uma forte chuva danificou a estrutura da calha da sala de digitalização, onde ficavam guardadas as pastas.
“A água caiu sobre os documentos (processos diversos) existentes em tal sala, danificando parte deles (molhando excessivamente); que o comunicante ainda tentou recuperar tais documentos, levando-os ao sol (fundos da prefeitura), todavia, acabou extraviando parte deles”, consta no registro policial.