Garras ainda colhe imagens para tentar prender assaltantes de banco
Equipes do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) continuam nas ruas para colher imagens de câmeras de segurança com o objetivo de prender os assaltantes da maior agência do Banco do Brasil de Campo Grande. Em 10 minutos, quatro malotes foram levados da tesouraria da agência, na manhã de terça-feira (17) por dois homens de terno. O delegado que cuida do caso, Edilson dos Santos, disse ontem ao Campo Grande News que já identificou os suspeitos.
Segundo um policial do grupo, que não quis se identificar, todos os estabelecimentos das proximidades da agência, localizada entre a avenida Afonso Pena e 13 de Maio, que possuem sistema de monitoramento por vídeo terão as imagens colhidas para análise. “Paralelamente equipes também estão nas ruas para tentar prender os bandidos”, destaca o policial.
Depois do assalto, a agência paralisou as atividades, mas retornou normalmente todos os serviços nesta quarta-feira (18).
Segundo informações policiais, os criminosos se vestiam como os funcionários do banco e apresentaram crachás funcionais quando entraram pela porta giratória. O alarme não disparou, fator que configura falha no sistema de segurança do banco.
Assim que entraram na agência, renderam um segurança da empresa Security, roubaram sua arma, caminharam em direção à tesouraria e renderam ao menos seis funcionários, amarrando-os. Tentaram abrir um cofre que possui sistema de temporizador, mas não conseguiram. Depois disso os criminosos fugiram.
O curioso, segundo o delegado Edilson é que a ação aconteceu minutos depois que funcionários da empresa Protege deixaram os respectivos malotes no banco. A ação dos bandidos configura que eles tinham informações privilegiadas e premeditaram a ação, de acordo com a polícia.
Sobre o valor roubado, a assessoria do Banco do Brasil, informou que a agência não irá informar.