Governo repassa 3,5 milhões para ajudar Capital na obra da antiga rodoviária
Agesul oficializou o repasse, que será feito em 4 parcelas. Obra tem verba federal, com contrapartida local
O governo estadual, por meio da Agesul (Agência de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), vai repassar à Prefeitura de Campo Grande a quantia de R$ 3,5 milhões para ajudar nas obras do Terminal Rodoviário Heitor Eduardo Laburu, a antiga rodoviária da cidade, na região central. Em julho do ano passado, a obra foi iniciada com orçamento de R$ 16,5 milhões, sendo R$ 15,3 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional e contrapartida de R$ 1,2 milhão do Município.
O recurso estadual ajudará na contrapartida, sendo repassado em quatro vezes, conforme publicação no Diário Oficial do Estado. Essa obra envolve apenas a área em que funcionavam as plataformas de embarque e desembarque, uma vez que o prédio onde funcionou o terminal é propriedade particular. A prefeitura iniciou a reforma para utilizar o espaço para a Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) e a Funsat (Fundação Social do Trabalho).
Veja a transformação proposta pelos arquitetos:
Confira a galeria de imagens:
A obra deveria ter sido entregue em julho, já que tinha previsão de duração de um ano. Entretanto, quando esteve no local, à época, a reportagem verificou que pouco havia sido concluído. As informações obtidas foram de que menos de 10% havia sido feito, com destinação de R$ 1,4 milhão, até então. O município precisou fazer alterações no projeto inicial e faltava a aprovação pela Caixa Econômica, responsável pelos repasses dos recursos federais. A revitalização abrange as áreas públicas nos dois pisos do prédio, que somam 5,1 mil metros quadrados e a construção de 1.070,28 m², em dois andares, na Rua Joaquim Nabuco.
Depois da desativação do terminal, a região passou a enfrentar decadência, a exemplo de pontos de concentração de dependentes químicos de outras cidades. A reportagem do Campo Grande News esteve no local pela última vez há duas semanas, mostrando que o entorno se tornou moradia de usuários de drogas e álcool, gerando medo de comerciantes e quem transita pelo local. Há muitos estabelecimentos comerciais fechados, ocorrência de furto de materiais e produtos, ocupação de imóveis vazios e quem resiste com comércio aberto admite o medo e a baixa procura por consumidores. Há alguns prédios em reforma, com a expectativa de retomada da movimentação na região.