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Capital

Grupos que foram às ruas pedir impeachment se voltam às eleições

Ricardo Campos Jr. | 11/09/2016 08:36
Protestos levaram milhares às ruas de  Campo Grande no começo do ano (Foto: Marcos Ermínio/  arquivo)
Protestos levaram milhares às ruas de Campo Grande no começo do ano (Foto: Marcos Ermínio/ arquivo)
Alguns ficaram acampados no canteiro da Afonso Pena até o recebimento do processo de impeachment pelo Congresso (Foto: Marcos Ermínio / arquivo)
Alguns ficaram acampados no canteiro da Afonso Pena até o recebimento do processo de impeachment pelo Congresso (Foto: Marcos Ermínio / arquivo)

Encerrado o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), movimentos que foram às ruas declarando-se apartidários e contrários à corrupção voltam seus olhares às eleições e definem os rumos de seus trabalhos tendo em vista reivindicações coletivas, sem apoiar candidatos específicos.

Durante quase um mês, centenas se reuniram em atos nas principais vias da Capital, principalmente na Afonso Pena, em frente ao MPF (Ministério Público Federal), esperando o encaminhamento da denúncia contra as pedaladas fiscais.

Houve quem acampasse no canteiro da via por quase um mês e só saíram quando a Câmara dos Deputados votou o processo, em maio.

O Pátria Livre, integrante do Reaja Brasil em conjunto com o Movimento Democrático Pró-Impeachment, tem uma atuação voltada mais ao cenário nacional do que local, segundo esclarece uma das integrantes, Carmem Morais.

“Nós estamos preferindo não nos manifestarmos por um único candidato para não haver divergências dentro do grupo”, explica.

A única coisa que segundo ela todos os integrantes concordam é se manterem contrários a todas as legendas que apoiam o PT. “O que nos interessa é a eleição que vem em 2018. Vamos trabalhar firme para que não volte aquele grupo que estava no poder”.

Por conta disso, o Reaja Brasil está enviando cartas aos candidatos a prefeito de Campo Grande melhor colocados nas pesquisas cobrando o posicionamento dos partidos com relação ao cenário nacional, embora cada integrante seja livre para votar em quem quiser.

Já o Chega de Impostos, conforme a integrante Mirian Gimenez, vai reunir os integrantes neste sábado (10) justamente para definir os rumos das reivindicações e o posicionamento do grupo perante as eleições.

“Nós nos restringimos ao impeachment, claro que a corrupção continua sendo o principal tema, mas tem toda uma ação que a gente precisa ver”, pontua.

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