Há 26 anos, cavalaria mostra que uso dos animais é tradição e vantagem
Esquadrão montado ressalta que eles são essenciais e não são viaturas, mas companheiros de serviço
Há 26 anos a cavalaria do PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) mostra que usar os animais é, além de tradição, uma vantagem. Isso porque, segundo a equipe, a fiscalização "de cima" permite uma visualização mais completa da cena. Apesar do uso de animais ser questionado devido ao avanço das tecnologias e formas de locomoção, o esquadrão montado alega que eles são essenciais.
Alguns dos motivos apontados são que os esquinos conseguem impor mais autoridade, ultrapassar eventuais barreiras e ter mais potência, ou seja, a força física. O tenente-coronel Jidevaldo Souza Lima, destaca que há mais impacto psicológico quando a equipe usa os cavalos e que cada animal equivale a 10 policiais a pé.
“O policiamento montado atua de forma complementar, em evento com multidões, terrenos de difícil acesso, o cavalo se torna uma vantagem. Ainda que pareça estranho diante das novas tecnologias, já fomos os primeiros a chegar em locais de acidentes de carro nas vias, e dentro do parque também”.
Ao todo, são em torno de 60 animais, entre adultos e potros que também são utilizados para equiterapia e equitação infantil. O tenente acrescenta que a cavalaria tem focado na atuação mais próxima da população, seja mantendo a segurança em eventos de lazer ou com visitas em escolas.
“Por aqui dizemos que nossos cavalos não são viaturas, são companheiros de serviço. Fizemos visitas em instituições de apoio, como a AACC, Asilo São João Bosco e Cotolengo, onde o contato com os cavalos e policiais proporcionam momentos de descontração e conhecimento, criando laços de afeto e respeito mútuo”.
O militar acrescenta que os animais possuem equipamentos de segurança, tanto nas patas quanto para os olhos.
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