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Capital

Há anos administrada de forma errada, Santa Casa busca 3º nome para direção

Aline dos Santos | 17/06/2011 11:49
Além de Lastória e Moussa, um terceiro nome será anunciado para gestão compartilhada.
Além de Lastória e Moussa, um terceiro nome será anunciado para gestão compartilhada.

A junta interventora da Santa Casa de Campo Grande está em busca de um terceiro nome para a direção do hospital. Com a saída de Jorge Martins, que ocupava o cargo de diretor-presidente da junta administrativa, já foram anunciados os nomes de Antônio Lastória e Issam Moussa.

Mas em vez de dois, a gestão compartilhada será a três. Nesta sexta-feira, a secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, revelou que um terceiro nome será definido até a próxima semana. De acordo com ela, a sentença determinando a intervenção judicial na unidade hospitalar não estabelecia cargo de presidente da junta.

A sentença, que é datada de 2007, será aplicada na íntegra só agora, anos depois. “A sentença é muito clara. São nove postos de trabalhos a ser preenchidos”, afirma Dobashi.

A justiça definiu que os secretários estadual e municipal de Saúde como interventores. Outros três cargos de administradores deveriam ser ocupados por técnicos com experiência em administração hospitalar e quatro cargos para as diretorias técnica, administrativa, financeira e clínica.

A Santa Casa, que pertence à ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), está sob intervenção desde janeiro de 2005. Primeiro, por força de decreto municipal e depois por decisão da justiça. O prazo da intervenção termina em 2013.

Neste período, o posto de presidente da junta administrativa já foi ocupado por Rubens Trombini, Pedro Chaves e Jorge Martins. Depois de quase um ano à frente do comando da Santa Casa, Martins pediu demissão e deixou o hospital na última quarta-feira. Hoje, foi publicada a sua exoneração do cargo.

Ainda na quarta-feira, foi anunciado que a gestão do hospital seria compartilhada entre Antônio Lastória, atual diretor de atenção à Saúde da secretaria estadual, e Issam Moussa, que administrou a maternidade Cândido Mariano por oito anos. Os novos diretores participaram de reunião hoje na Santa Casa.

Continuidade – Sem críticas aos outros gestores do hospital, Beatriz Dobashi destacou a experiência dos novos diretores. “Os indicados tem grande vivência nesta área hospitalar”, afirma.

De acordo com ela, serão mantidos os processos seletivos já abertos e a reativação de leitos de CTI (Centro de Terapia Intensiva). “Não vai haver descontinuidade no atendimento à comunidade”, salienta.

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