Homem é alvo de ameaças por Whats e acusações de pedofilia em perfis falsos
Situação começou a acontecer após o fim de um relacionamento, que não durou nem um mês
O agente de saúde Anderson Patrick Timoti, de 36 anos, tem vivido um pesadelo nos últimos meses. Segundo relatado por ele, após o fim de um romance, que não durou nem um mês, coincidentemente, a sequência de ameaças e falsas acusações começaram a surgir. Timoti registrou boletim de ocorrência relatando o caso.
Desde o dia 20 de maio, Anderson tem sido exposto nas redes sociais com informações de que ele está assediando crianças e mulheres. Neste mesmo dia, também surgiu um Facebook falso em seu nome.
Ele conta que, antes dessa situação, tinha terminado um relacionamento com uma mulher. Em abril deste ano, recebeu o convite no Facebook desta pessoa e, por ter parentes e amigos em comum, aceitou a solicitação.
“Ela me chamou e a gente começou a conversar. Só saímos duas vezes, mas comecei a ver que era possessiva, eu disse que não queria esse tipo de relacionamento”, comentou.
Depois disso, a mulher disse que estava grávida, então Patrick a levou para fazer teste no posto de saúde e em uma clínica particular. O resultado deu negativo. “Eu disse que era para cada um seguir sua vida”, completou. Neste mesmo dia, em 20 de maio, surgiu o primeiro perfil falso com as ameaças. No dia 26 de maio, foi criada a segunda página falsa.
Além disso, ele também relata mensagens no WhatsApp, ameaçando matar a irmã, filho e mãe. Frequentemente, os perfis mudam de foto e diferentes números também mandam mensagens, conforme ele relata.
“Por celular começou a mandar mensagem para mim e até para o meu afilhado, dizendo que estava seguindo os meus passos, que eu ia receber a morte e que ia matar meu filho, minha irmão e sabia onde minha mãe trabalhava”, lamentou.
“Eu me sinto ameaçado, estou com crise de ansiedade, eu saio na rua parece que todo mundo está olhando. Não tenho me alimentado direito, não tenho dormido direito. Eu quero mostrar que eu sou inocente”, ressaltou.
O agente de saúde diz ser frequentador de uma paróquia em Campo Grande, no qual, também foi postado foto dele na igreja ao lado de alguns adolescentes com as mesmas mensagens de sempre.
“As pessoas falam que eu tenho que ficar tranquilo, porque todo mundo me conhece. Eu não tenho medo das pessoas que me conhecem, o problema é aquelas lá fora. Meu trabalho é na rua, meu medo é as pessoas que não me conhecem fazer mal para mim”, ressaltou. Toda as ameaças e acusações já estão registradas em Boletim de Ocorrência.