Homem é encontrado morto em casa, com ferimento na cabeça
Vítima foi encontrada por um amigo próximo e a suspeita é de que tenha sofrido um infarto, diz a Polícia Civil
No final da tarde desta terça-feira (30), um homem, identificado como José Eduardo Cipolla de Carvalho, de 61 anos, foi encontrado morto em sua própria residência, localizada na Rua Rotterdan, no bairro Rita Vieira, em Campo Grande. A suspeita é que ele tenha caído e batido a cabeça na quina da cama, conforme aponta a Polícia Civil, que foi acionada para investigar um achado de cadáver na região.
Segundo o amigo da vítima que preferiu não se identificar, na noite de ontem (29), ele foi até a residência de Eduardo, bateu no portão mas ninguém atendeu.
Preocupado, ele voltou hoje, por volta das 17h, e ao chamar novamente e não obter resposta, decidiu entrar na casa utilizando a chave que possuía. Foi então que encontrou os cachorros presos e o corpo de Eduardo caído entre o corredor e o quarto.
Próximo ao corpo havia uma bermuda, além de sangue na quina da cama e no chão e um ferimento na cabeça da vítima. A Polícia Científica, a Polícia Civil e a Polícia Militar fora acionadas e estiveram no local para investigar o caso. A funerária também esteve no local para recolher o corpo.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, Gabriel Desterro, os sinais no corpo de Eduardo aparentam indicar que ele possa ter sofrido um infarto e, posteriormente, caído e batido a cabeça na quina da cama. No corpo, não foram encontrados sinais de violência.
Último contato - No domingo (28), Eduardo foi visto pela última vez por moradores e trabalhadores da região. Uma das vizinhas, Maria Batista, de 69 anos, relata que no domingo o encontrou com uma tosse intensa e que conversaram brevemente.
De acordo com o amigo da vítima, Eduardo vivia sozinho na casa. No ano passado, ele, seu irmão Paulo e sua mãe mudaram-se para o bairro. Em fevereiro do ano passado, a mãe faleceu de problemas cardíacos e, sete meses depois, o irmão de Eduardo também veio a óbito em um acidente de trânsito na Avenida Rita Vieira.
O amigo de Eduardo também pontua que ele era uma pessoa reclusa e discreta, mas mantinha contato com os vizinhos. "Eu sempre o via todos os dias. Quando eu não vinha à casa dele, a gente se encontrava na conveniência da esquina. Por isso, estranhei ele não abrir o portão na segunda-feira e hoje".
[ * ] Matéria alterada às 21h28 para correção de informações.
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