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Capital

Homem foi espancado e morto após dar tapa em grávida e soco em travesti

Apreendidos, três adolescentes confessaram participação na briga, mas negaram assassinato

Ana Paula Chuva | 29/08/2023 14:07
Homem foi espancado e morto após dar tapa em grávida e soco em travesti
Luiz Henrique foi encontrado morto no quintal de uma casa no Guanandi II (Foto: Henrique Kawamimani)

Três adolescentes, 15, 16 e 17 anos, apreendidos pela morte de Luiz Henrique Rodrigues, 30 anos, confessaram estarem envolvidos na briga generalizada em frente a uma boate na Rua do Piano, Bairro Guanandi II, em Campo Grande, mas negaram que assassinaram a vítima. O caso aconteceu na madrugada do último domingo (27) e a vítima foi encontrada morta em uma casa na Rua Guaruva, no mesmo bairro.

Uma travesti de 18 anos, identificada como Thays, chegou a ser presa por envolvimento no crime, mas passou por audiência de custódia nesta terça-feira (29) e vai responder em liberdade. O irmão dela, adolescente de 17 anos, foi apreendido e confessou ter se armado de uma garrafa para agredir a vítima, no entanto, afirmou que não conseguiu acertar Luiz em cheio e por isso não acreditava ter sido o responsável pela morte do homem.

Os outros dois adolescentes, 15 e 16 anos, também prestaram depoimento e confessaram a participação na briga generalizada. Ambos afirmaram que foram até a tabacaria juntos e lá encontraram o grupo de amigos, no local, Luiz teria ficado encarando duas meninas que estavam com eles.

Por volta das 3h, saíram e ficaram em frente ao local, momento em que Luiz continuou encarando as jovens, até que se aproximou e deu um tapa em uma das garotas, que está grávida. Thays então foi tirar satisfação e também acabou agredida com um soco. Neste momento, a briga generalizada começou.

Segundo os adolescentes, ao menos 10 pessoas passaram a agredir Luiz com socos, chutes e "capacetadas". Inclusive, eles afirmaram que deram golpes de capacete na vítima, mas em seguida subiram em uma motocicleta e viram o homem correndo do grupo que foi atrás.

Eles então foram até a casa de Thays, onde foram acordados no dia seguinte pela equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil e foram informados sobre a morte de Luiz. Em depoimento, os dois adolescentes negaram terem visto a vítima ser agredida com uma garrafada. Todos foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde prestaram depoimento. Não há informações se eles permaneceram presos ou foram liberados.

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