Homem que agrediu guarda de trânsito tem rixa antiga com Agetran
Processo durou cerca de cinco anos e a Justiça de Trânsito julgou improcedente o recurso do rapaz contra multa
A "revolta" do acadêmico de Direito, Marone Guaresi de Oliveira, de 36 anos, com o trabalho da fiscalização de trânsito em Campo Grande não é recente. Em 2018, ele procurou a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul para recorrer uma multa de trânsito, alegando que servidor da Agetran (Agência Estadual de Trânsito) o havia notificado por retaliação.
Na denúncia feita por Marone consta que após chamar a atenção de um agente de trânsito, verbalmente, dizendo-lhe ser ele quem deveria dar o exemplo e não avançar sinal vermelho sem que tivesse justificativa plausível, o servidor ficou com raiva e por isso, lhe aplicou duas multas.
A primeira notificação, às 12h45, por “dirigir veículo manuseando telefone celular” e a segunda por “avançar sinal vermelho”, cerca de dois minutos depois, às 12h48. Todas consideradas gravíssimas pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro).
Processo de contestação das multa durou cinco anos, até que, em novembro do ano passado, Justiça de Trânsito julgou improcedente o pedido de Marone para anular a infrações.
Nesta semana – Na manhã da última quinta-feira (18), o estudante foi levado para a delegacia após agredir um agente de trânsito com uma “voadora”. A agressão aconteceu na Rua 14 de Julho, no centro de Campo Grande, depois que ele foi notificado por estacionar em local proibido.
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