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Capital

Homem que colocou motorista no porta-malas tem prisão preventiva decretada

Homem já havia sido condenado por roubar mototaxista e mãe e filha antes de novo crime

Por Lucas Mamédio | 23/03/2025 15:54


RESUMO

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Hugo Yury Braga Larsen, de 41 anos, teve a prisão preventiva decretada após audiência de custódia em Campo Grande. Ele foi preso em flagrante por roubar e agredir uma motorista de aplicativo, colocando-a no porta-malas do carro sob ameaça de faca. Com antecedentes criminais, incluindo um roubo semelhante em 2015, o juiz considerou-o perigoso e um risco à ordem pública. A defesa pediu liberdade provisória, mas o pedido foi negado. Hugo confessou o crime e foi rastreado por motoristas parceiros da vítima após ela ativar o botão de emergência do aplicativo.

Hugo Yury Braga Larsen, de 41 anos, preso em flagrante por roubar e agredir uma motorista de aplicativo na madrugada de sábado (22), em Campo Grande, teve a prisão convertida em preventiva neste domingo (23), após passar por audiência de custódia no Fórum da Capital.

A decisão foi tomada pelo juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira, que considerou a gravidade do crime, o uso de violência e os antecedentes do acusado. Conforme os autos, Hugo já tem duas condenações por roubo e é reincidente específico.

Durante a audiência, o Ministério Público se manifestou pela conversão da prisão em flagrante para preventiva, justificando risco à ordem pública e possibilidade de reiteração criminosa. A defesa pediu liberdade provisória ou medidas cautelares, mas teve o pedido negado.

O magistrado destacou que a vítima foi rendida sob grave ameaça com faca, colocada no porta-malas do próprio carro e agredida. O suspeito fugiu com R$ 50 e foi perseguido por motoristas parceiros da vítima, que rastrearam o veículo após ela ativar o botão de emergência no aplicativo.

Preso enquanto tomava banho na própria casa, Hugo confessou o crime à polícia. Ele usou o celular do pai para chamar a motorista e, segundo a Justiça, demonstrou periculosidade ao expor a vítima a risco de morte.

Reincidência e histórico de crimes semelhantes - O histórico criminal de Hugo foi decisivo para a manutenção da prisão. Em 2015, ele foi condenado por esfaquear um mototaxista e roubar a motocicleta e os pertences da vítima. O ataque quase atingiu a medula do trabalhador. Apesar da violência, o Ministério Público desclassificou a acusação de latrocínio tentado e o denunciou por roubo com lesão grave.

Já em 2018, Hugo abordou mãe e filha no meio da rua, simulou estar armado e roubou os celulares das duas. Foi reconhecido pelas vítimas e, em outubro de 2024, condenado à revelia a 5 anos e 10 meses de prisão em regime fechado. A juíza responsável pela sentença considerou a reincidência como agravante.

Com dois antecedentes por roubo e nova prisão em flagrante, a Justiça entendeu que Hugo deve continuar preso para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal.

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