Homem que matou morador de rua é condenado a 7 anos de prisão
Crime aconteceu em abril de 2016 e acusados foram presos no ano seguinte
Acusado pelo assassinato de Ismael dos Santos Acosta, em abril de 2016, Rogério Gonzaga de Queiroz foi condenado durante o fim da tarde desta terça-feira (15), no Tribunal do Júri de Campo Grande.
Autor dos golpes, Rogério teve a pena total de sete anos de reclusão em regime fechado pelos crimes de homicídio simples e ocultação de cadáver. Ele já estava em prisão preventiva, que foi mantida após a leitura da sentença.
Já Ademar Pereira Mariano, que atuou como cúmplice, teve a pena total de um ano e três meses de reclusão em regime semiaberto, e o pagamento de um trinta avos do salário mínimo vigente ao tempo dos fatos, devidamente corrigido. Ele foi mantido em liberdade.
Histórico - Segundo a denúncia, Rogério seria um pai de santo quando conheceu Ademar, em Belo Horizonte (MG). Anos depois, decidiram montar um espaço para trabalhos espirituais em Campo Grande.
Na Capital, Ademar conheceu Ismael, que era morador de rua. Eles tiveram um relacionamento breve e durante uma briga, Rogério golpeou a vítima no pescoço com uma faca e golpes de machado. O corpo foi enrolado em uma coberta e desovado em uma área rural no Bairro José Abrão, próxima à Estrada do Primenta, na MS-080.
À época, o boletim de ocorrência apontou que o proprietário da Fazenda Piraputanga procurava por um boi quando se deparou com o cadáver. Ele já estava em avançado estado de decomposição e tinha marcas de ferimentos na cabeça. Ele tinha várias tatuagens, duas delas na região das costas, uma da figura de um palhaço no ombro e, a outra, no antebraço escrita “amor de mãe”.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.
