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Capital

Imagens vão ajudar polícia a determinar velocidade de estudante em atropelamento

Lucas Henrique Souza Matheus teve a morte encefálica confirmada nesta segunda-feira

Geisy Garnes | 27/11/2017 16:42
Carro usado pelo estudante passou por perícia e foi devolvido a família (Foto: Divulgação)
Carro usado pelo estudante passou por perícia e foi devolvido a família (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de Campo Grande vai usar as imagens do atropelamento de Lucas Henrique Souza Matheus, de 21 anos, para determinar a velocidade que o estudante de medicina Rodrigo Santos Augusto, 25anos, estava quando atingiu a vítima, na madrugada de sábado (25), em uma faixa de pedestre na Rua Ceará, no Jardim dos Estados.

De acordo com o delegado Mario Donizete Ferraz de Queiroz, da 1ª Delegacia de Polícia Civil, com a morte encefálica de Lucas o caso passa a ser considerado homicídio, e não mais lesão corporal culposa, com pena agravada por ter atropelado pedestre na faixa de segurança.

Agora, a polícia procura testemunhas do crime e também usará as imagens da câmera de segurança da conveniência em que a vítima estava para determinar a velocidade em que o acadêmico de medicina dirigia quando atingiu Lucas.

A intenção, segundo o delegado, é identificar se o motorista praticou dolo no atropelamento, ou seja, teve a intenção, ou pelo menos assumiu o risco de matar. As imagens já estão com a polícia e serão enviadas para a perícia do Instituto de Criminalística.

Caso - Lucas deu entrada na Santa Casa na manhã do dia 25 com trauma na cabeça, lesão no tórax e fratura na perna direita. Nesta segunda-feira, o hospital confirmou a morte encefálica do rapaz, que terá os órgãos doados.

O jovem foi atingido por um HB20, dirigido pelo estudante de Medicina de 24 anos, preso por embriaguez no momento do acidente. A vítima atravessava a via na faixa de segurança, localizada na Ceará com a Rua Euclides da Cunha, quando foi atropelada pelo acadêmico que, segundo testemunhas, dirigia em alta velocidade. Lucas acabou arremessado a cerca de 10 metros.

O sinal estava verde para o HB20. Rodrigo não negou socorro, mesmo assim, o delegado que atendeu a ocorrência resolveu manter o motorista preso porque teste do bafômetro comprovou embriaguez. O acadêmico foi solto na mesma noite da prisão, após pagar fiança de 54 salários mínimos, o equivalente a R$ 50.598.

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