Inacabadas, rotatórias impedem conclusão do anel viário em 2018
Obra teve reforço extra do programa do governo federal para entrega até o fim do mandato de Temer
Na lista de obras do programa conhecido como “Chave de Ouro”, o anel viário de Campo Grande só será concluído no primeiro semestre de 2019. Neste sábado (dia 8), durante visita técnica para verificar o andamento dos trabalhos, o ministro Carlos Marun (MDB) afirmou que o maior gargalo para o fim da obra são três rotatórias.
Na reta final da gestão do presidente Michel Temer (MDB), o governo federal definiu projetos que receberiam recursos extras para conclusão até 31 de dezembro de 2018.
“Mas a verdade é que não vamos ter condições de entregar até o final deste ano como pretendíamos. Tivemos um período de chuva muito forte em novembro. Em dezembro, o tempo está contribuindo, mas não é suficiente para concluir os gargalos, que são as rotatórias”, afirma Marun. Pelo “Chave de Ouro”, a obra teve extra de R$ 9,5 milhões.
De acordo com ele, o projeto da rotatória com a BR-163 foi refeito para comportar o fluxo de pista dupla. Originalmente, foi concebido para uma pista simples. O novo projeto só fica pronto na próxima terça-feira. As demais rotatórias são na saída para o distrito de Rochedinho e município de Rochedo.
“O avanço aconteceu, o dinheiro está disponível, mas a entrega da obra fica para depois. A estação de chuvas é prejudicial para o andamento de todas essas obras rodoviárias, até a pintura do asfalto, da sinalização, fica mais difícil”, diz o ministro.
O cálculo é que ainda faltam 20% para conclusão do anel viário. Os recursos ficarão disponíveis e a previsão é entregar depois do mês de abril. A obra, conduzida pela prefeitura de Campo Grande, trata-se de um trecho de 4 quilômetros. A execução começou em 2011, com orçamento inicial de R$ 27 milhões.
Até agora, as construções já utilizaram R$ 21,9 milhões. A obra passou por interrupções e foi retomada apenas em outubro de 2017. No total, são 24 km de construção no trecho Norte.