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Capital

Invadindo avenida há anos, árvore que atingia caminhões é removida

Planta recebeu sucessivas podas para preservar fios de energia e dava prejuízo de milhares a caminhoneiros

Caroline Maldonado e Bruna Marques | 23/02/2023 11:01

Árvore cujo galho enorme invadia a Avenida José Nogueira Vieira, em frente ao Asilo São João Bosco, no Bairro Tiradentes, está sendo removida na manhã desta quinta-feira (23). Dezenas de veículos já haviam sido amassados ao passar pelo local, durante os últimos anos. Nesta semana, uma carreta Scania ficou com a parte do baú destruído e prejuízo de, no mínimo, R$ 30 mil.

O trecho está interditado até a remoção completa da árvore, entre as ruas San Martin e travessa Noana. A remoção veio depois que repercutiu a permanência da carreta no local após o acidente, atrapalhando o trânsito, desde a manhã de terça-feira (21).

O asilo já havia solicitado o corte da árvore à Prefeitura de Campo Grande, mas não recebeu resposta da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). A secretaria, no entanto, informou que já havia sido autorizada a derrubada, mas o serviço é realizado pela Sisep (Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas).

É o fim de um problema que já gerou muitos prejuízos, segundo o motorista de caminhão de mudança Ezídio Maffessone, de 73 anos, que tem um ponto do outro lado da rua, quase em frente à árvore.

Invadindo avenida há anos, árvore que atingia caminhões é removida
Remoção de árvore na Avenida José Nogueira Vieira, em frente ao Asilo São João Bosco, no Bairro Tiradentes (Foto: Bruna Marques)

Ele testemunhou a árvore envergando sobre a avenida ao longo dos anos e revela o motivo, além de criticar a falta de uma fiscalização que resolva situações como essa antes que condutores tenham prejuízo.

“Já teve mais de dez batistas de caminhão, coisa de acabar com os caminhões. A árvore estava inclinada para a rua. Antes, quando a concessionária era a Enersul, ao invés de cortar os galhos que ficavam sobre a rua, cortavam somente os que atrapalhavam os fios de energia e foi assim que ela ficou desse jeito. Já teve muito acidente, já tinha passado da hora de cortar. A prefeitura é uma vergonha. Eles pagam uma firma para fazer o trabalho depois que já aconteceu o problema, mas não tem quem corrija, uma fiscalização na cidade para resolver isso”, comenta Ezídio.

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