Irmãos são suspeitos de praticar estupro em série; um deles está foragido
Um deles, Alessandro dos Santos Ramos, foi preso na manhã desta quinta-feira em casa, na região do Sóter
Os irmãos Alessandro dos Santos Ramos, de 36 anos, e Osnil Pereira Ramos, de 47 anos, são suspeitos de praticar estupros em série em Campo Grande. Alessandro foi preso na manhã desta quinta-feira (31) em casa, na região do Sóter, por força de mandado de prisão. Já Osnil segue foragido.
Conforme as delegadas Elaine Benincasa e Analu Ferraz, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), durante coletiva de imprensa nesta manhã, são ao menos seis vítimas, três delas apontaram Alessandro como autor numa sala de reconhecimento pessoal, onde o suspeito fica ao lado de pessoas com semelhança física.
Uma das vítimas, idosa, que também reconheceu Alessandro com um dos autores do crime, foi violentada pelos irmãos. Na ocasião, ela caminhava na rua quando foi abordada pelos dois, levada para uma casa e estuprada. Após o fato, a mulher foi socorrida à Santa Casa com ferimentos pelo corpo.
Ainda segundo a delegada Analu, em outra situação, Alessandro invadiu a casa da vítima e, armado, com faca, simulou assalto e violentou a moradora. “Essa vítima reconheceu Alessandro sem sombra de dúvidas. A outra mulher chegou a passar mal ao reconhecê-lo”, disse.
Duas das outras três vítimas que ainda não fizeram o reconhecimento vivem em situação de rua. Os irmãos agiam na região do Bairro Monte Castelo, região central e do Prosa.
De acordo com a delegada Elaine, crimes sexuais têm aumentado na Capital e no Estado. O volume foi percebido após a criação do setor de investigação de crimes de feminicídio e sexuais.
“O caso de hoje é o resultado claro e evidente dos trabalhos realizados por esse setor. Nos debruçarmos em um registro de estupro feito no dia 23 de outubro. Não foi o primeiro, mas chamou atenção pela crueldade que foi praticado.
Conforme a polícia, outro irmão de Alessandro e Osnil, que não teve o nome divulgado, também está preso por estupro. Quem tiver informação de Osnil pode entrar em contato com a polícia pelo 190.
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