Isenção será em troca de reformas e 100 pontos de ônibus cobertos
"Sempre tiveram isenção sem dar nenhum benefício para a população", diz Marquinhos
Com perspectiva de ser votado ainda nesta quinta-feira (dia 30) em regime de urgência, o projeto da Prefeitura de Campo Grande para isenção de tributo das empresas do transporte coletivo exige contrapartidas como reforma de terminais e cobertura em cem pontos de ônibus.
“Dessa vez, a prefeitura vai exigir contrapartida. As empresas do consórcio vão assinar um termo de cooperação com a Agereg [Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos]. A concessionária ficará obrigada a reconstruir e revitalizar todos os nove terminais de ônibus e também a inclusão de espaço para pessoas com deficiência nos terminais”, afirma o prefeito Marquinhos Trad (PSD).
Ainda de acordo com o prefeito, caso não houvesse isenção, a tarifa do ônibus aumentaria dos atuais R$ 3,55 para R$ 3,80. “Mas, dessa vez, elas terão que dar contrapartida, sempre tiveram isenção sem dar nenhum benefício para a população”, diz Marquinhos.
A isenção de 5% ISS(Imposto Sobre Serviço) vai até outubro e equivale a R$ 10 milhões por mês. A validade do atual benefício termina amanhã (31 de março). O prefeito levou o projeto hoje aos vereadores. A análise da proposta deve ser em regime de urgência, o que prevê apenas uma votação na Câmara Municipal.