ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  25    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Jovem é preso com arma que seria usada para matar assassino de Rhennan

No momento da prisão, Adriano usava a camiseta com a foto estampada de Rhennan, rapaz morto na Afonso Pena

Viviane Oliveira | 04/11/2021 09:06
Rhennan foi morto no último domingo nos altos da Avenida Afonso Pena. (Foto: Divulgação/Redes sociais)
Rhennan foi morto no último domingo nos altos da Avenida Afonso Pena. (Foto: Divulgação/Redes sociais)

Foragido por tráfico de drogas, Adriano Silva da Costa, 20 anos, foi preso na noite de ontem (3), com uma arma que seria usada para matar Jhonny de Souza Mota, 25 anos, assassino confesso de Rhennan Matheus Oliveira Tosi, morto na noite de domingo (31), nos altos da Avenida Afonso Pena, com tiro no abdômen. No momento da prisão, Adriano usava a camiseta com a foto estampada de Rhennan.

Conforme o auto de prisão em flagrante, a Polícia Militar fazia ronda na Rua Capibaribe, na região da Vila Silvia Regina, quando ao abordar um grupo, avistou Adriano correndo para dentro de uma conveniência, situação que chamou atenção dos militares.

Ao revistar o rapaz, foi encontrada na cintura dele um revólver .357 municiado com 3 balas. Indagado, o rapaz disse que havia comprado a arma por R$ 4 mil de um desconhecido para vingar a morte de Rhennan. Ele tinha mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas em Terenos.

Caso - Assassino confesso da morte de Rhennan, o servente Jhonny de Souza Mota, 25 anos, passou por audiência de custódia ontem e teve a prisão preventiva decretada. À polícia, ele disse que a briga começou por “motivos fúteis”.

No velório de Rhennan, amigos usavam camiseta estampada com o nome e a foto dele. (Foto: Marcos Maluf)
No velório de Rhennan, amigos usavam camiseta estampada com o nome e a foto dele. (Foto: Marcos Maluf)

Jhonny Mota e o amigo, o estudante Diego Laertes Vieira Vasconcelos, 23 anos, foram presos pelo crime e indiciados inicialmente por homicídio qualificado por motivação fútil e sem chance de defesa da vítima, além de posse e porte irregular de arma, respectivamente.

No depoimento prestado à Polícia Civil, Jhonny disse que morava no Bairro Guanandi com a mulher, grávida de nove meses, e trabalhava como lavador de carros em um lava-jato. No documento, consta apenas que discutiu com Rhennan por “motivos fúteis” e sabia que Diego estava com revólver calibre 38 e, por isso, pediu emprestado, atirando, em seguida, no rapaz, que morreu no local.

Nos siga no Google Notícias