ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  17    CAMPO GRANDE 30º

Capital

Julgar acusado de agredir jovem em agosto de 2015 é "palhaçada", diz mãe

Filipe Prado | 05/06/2014 13:51
Janaína e a filha, em fevereiro deste ano durante consulta na Capital (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Janaína e a filha, em fevereiro deste ano durante consulta na Capital (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

“Uma palhaçada” foi como a família de Giovanna Nantes Tressi Oliveira, 19 anos, caracterizou a data do julgamento de Matheus Georges Zadra Tannous, 19, marcado para o dia 11 de agosto de 2015. Matheus é acusado de agredir, com “pisões e cadeiradas”, a namorada na noite de réveillon.

Conforme a mãe de Giovanna, Janaina Nantes Presse, 40, o julgamento já deveria ter sido realizado. “Isso já deveria ter acontecido há muito tempo. Já foi provado que ele espancou a minha filha”, afirmou.

O inquérito da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) foi finalizado no dia 7 de fevereiro, constatando que as agressões causaram fraturas em diversas partes rosto da jovem que, na época, ficou desfigurado.

Matheus chegou a ser preso pela policia durante o inquérito, mas foi solto pela Justiça após pedido de habeas corpus. A Justiça não conseguiu entrar em contato com o acusado para intimá-lo para o julgamento.

“Já esperava que isso iria demorar”, desabafou o pai de Giovanna, Luiz Carlos de Oliveira, 45. “O julgamento no Brasil é demorado, diferente de outros países”, comparou.

Luiz ainda ironizou a situação e disse que está “achando muito rápido” o processo do julgamento, mas teme que Matheus não seja condenado pela Justiça. “Eu vou confiar, pois quero ele atrás das grades”, comentou.

Pela agressão, o acusado pode ser condenado de um a cinco anos de reclusão. Já pelo agravante de ser violência doméstica, de três meses a três anos de reclusão.

Crime – O crime aconteceu no apartamento da mãe de Giovanna, no bairro São Francisco, enquanto ela e Matheus comemoravam o réveillon. Ela foi internada após sofrer as agressões e, quando teve alta, mudou-se para Londrina (PR) com a mãe, onde mora atualmente.

Nos siga no Google Notícias