Mãe e filhos são presos com com tabletes de maconha e skank em casa
Foram apreendidos mais de 122 da droga e sacos lacrados com supermaconha
Quatro pessoas, entre elas mãe e filho, foram presas nesta quinta-feira (19) com vários tabletes de maconha e sacos com skank - conhecida como supermaconha - em uma residência do Jardim Montevidéu, em Campo Grande. O flagrante foi feito por policiais da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) após denúncias sobre o crime.
As investigações, segundo o delegado Cleverson Alves dos Santos, começou há 15 dias, quando denúncias apontaram que Rodrigo Alves Araújo, de 35 anos, estaria viajando de Ponta Porã para Campo Grande com uma grande carga de maconha. Nesta manhã, novas informações levaram os investigadores a uma residência da Rua Charim.
No local, os policiais abordaram Rodrigo e Ailton Antônio de Moraes, de 35 anos. Em buscas, porções de maconha e sacos plásticos lacrados com skank, droga conhecida como supermaconha, foram encontrados em uma geladeira. Além disso, um caderno com anotações de movimentações e também da quantia de droga que a dupla guardava em um segundo endereço, que estava registrado em uma conta de água, também apreendida na residência.
Em continuidade a ação, os policiais foram até a Rua Monte Serrat, também no Jardim Montevidéu. Na casa, chamada pelos bandidos de ‘guarda-roupa’, foram encontraram mais de 122 quilos de maconha. A equipe ainda localizou duas munições calibre 38 e uma muda de maconha.
Lá mãe e filho foram presos em flagrante. Vera Lúcia Cabanhas, de 46 anos, trabalha como agente de saúde, e afirmou a reportagem que não sabia da existência da droga em sua casa. O filho dela, Gustavo Cabanhas Terras, de 22 anos, afirmou que ele foi o único responsável pelo tráfico. “Nem sei falar o quanto estou arrependido. É tudo culpa minha”, afirmou.
Conforme a investigação, os suspeitos vendiam a droga apenas em atacado, ou seja, por tabletes fechado e eram responsáveis por abastecer bocas de fumo. De acordo com o delegado Cleverson, cada quilo de maconha é adquirido por R$ 100 na fronteira e vendido por R$ 600 na Capital. Já a skank é vendido por R$ 10 mil a cada meio quilo.
Ainda segundo o delegado, Rodrigo e Ailton possuem uma extensa ficha criminal. “O Rodrigo estava foragido da Gameleira, onde deveria cumprir pena por violência doméstica. Já o Ailton estava em liberdade condicional”, explicou. Os quatro suspeitos foram presos por tráfico de drogas, associação para o tráfico e ainda posse ilegal de munição de uso permitido.