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Capital

Mesmo asfaltadas, ruas do Jardim Morumbi são tomadas por buracos e lama

Christiane Reis | 30/01/2017 18:23
Lama acumulada na Rua Vera Cruz com a Avenida Toros Puxian. (Foto: Alcides Neto)
Lama acumulada na Rua Vera Cruz com a Avenida Toros Puxian. (Foto: Alcides Neto)

“Quando chove a situação fica bem difícil, a lama acumula bem aqui na frente. É assim desde que cheguei aqui, já vi acidentes”, disse o empresário Thiago Senna, 20 anos, sobre a situação do cruzamento da Rua Vera Cruz e Avenida Toros Puxian, no Jardim Morumbi, região do Rita Vieira. Ele tem comércio na região há nove meses.

Ocorre que apesar de a Rua Vera Cruz ser asfaltada, ruas adjacentes não receberam o pavimento e com as fortes chuvas do verão, lama e pedras são levadas pela enxurrada e acabam se acumulando ao fim da via. Isso ocorre tanto na Vera Cruz com a Toros Puxian, quanto na Luziana com a avenida. 

A estudante Jennifer dos Santos Silva, 23 anos, também reclamou da situação. Ela apontou que além da lama que escorre com a enxurrada em dias de chuva, um buraco que começou pequeno no cruzamento das Ruas Vera Cruz e Assunção aumenta a cada chuva.

Buraco no cruzamento da Rua Vera Cruz com a Assunção. (Foto: Alcides Neto)
Buraco no cruzamento da Rua Vera Cruz com a Assunção. (Foto: Alcides Neto)
Jennifer Silva conta que já caiu no buraco várias vezes. (Foto: Alcides Neto)
Jennifer Silva conta que já caiu no buraco várias vezes. (Foto: Alcides Neto)

“ Esse buraco existe há pelo menos seis meses. Eu mesma já caí algumas vezes. É um grande inconveniente, sem contar a lama toda na rua, que desce até a avenida”, reclamou. Ela mora há dois anos em uma casa na Rua Vera Cruz.

Próximo dali trabalha a doméstica Ana Maria Ferreira, 54 anos. “Dia de chuva eu já vi motociclista caído, porque não viu o buraco. Teve um que eu acho que até machucou o joelho”, contou. Além do cruzamento, na Rua Assunção são vários buracos de tamanho menor, mas que também causam transtornos a quem passa.

Revisão – A Prefeitura de Campo Grande informou, via assessoria de imprensa, que a Capital tem aproximadamente 1.100 mil quilômetros de vias não-pavimentadas e que o trabalho é terceirizado.

Ainda segundo a prefeitura, a atual administração encontrou dois contratos de manutenção – na fase final de vigência – para empresas atuarem em duas regiões urbanas da cidade. Uma nova licitação está sendo preparada, com valores repactuados, para que o trabalho possa ser retomado.

Só depois de concluído este processo será possível iniciar a recuperação de vias. Além disso, complementou a assessoria, é preciso aguardar pelo menos três disa de estiagem.

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