Mestre de obras é preso 22 anos após matar mulher com tiro na nuca
Crime aconteceu em 18 de julho de 2002, no bairro Jardim Presidente
Luciano Duarte Servim de 56 anos foi preso, nessa terça-feira (10), em Campo Grande, após passar 22 anos foragido por matar com um tiro na nuca, Maria Cristina Flores Recalde, no dia 18 de julho de 2002, no bairro Jardim Presidente, na Capital.
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Luciano Duarte Servim, de 56 anos, foi preso em Campo Grande após 22 anos foragido por assassinar Maria Cristina Flores Recalde com um tiro na nuca em 2002. O crime ocorreu enquanto a vítima estava na casa de uma prima, e seu marido, que mantinha um relacionamento extraconjugal, estava com a amante na festa de aniversário de uma criança. Após o assassinato, Luciano e seu irmão tentaram ocultar o corpo, alegando que homens encapuzados foram os responsáveis. A investigação levou à identificação dos autores, mas eles permaneceram foragidos até a recente prisão de Luciano, que agora enfrenta julgamento no Tribunal do Júri.
À época dos fatos, a vítima estava morando junto do marido, de favor na casa de uma prima. Entretanto, o homem mantinha um relacionamento extraconjugal com outra mulher.
Maria Cristina estava em casa, quando Luciano e Cláudio, irmãos da amante do marido da vítima, surgiram lá. Em depoimentos, testemunhas afirmaram que atiradores surgiram no local e balearam a mulher. Assustados e sem saber o que fazer, a dupla decidiu desovar o corpo dela na Avenida Marquês de Herval, no bairro Nova Lima, em uma região sem asfalto.
Já o marido de Maria, contou em depoimento que no dia do crime, estava na casa da amante, onde passou o dia em uma festa de aniversário. Mais tarde, um dos irmãos da mulher surgiu e pediu ajuda, informando que havia sido baleado.
Nesse caso, o homem alega que seria de um outro atentado e que não havia ligação com a morte de Maria Cristina. O marido da vítima afirmou que não teve ligação com a morte da mulher, mas confessou que soube do homicídio antes da polícia ser acionada.
Após investigação policial, os autores foram identificados, mas permaneceram foragidos desde então. Por conta disso, o julgamento não havia ocorrido. Luciano passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (11), onde o caso foi enviado com urgência ao Tribunal do Júri, para dar andamento ao processo.
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