"Mistério" e comparsas irão continuar presos por execução de "Alemãozinho"
Eder de Barros Vieira e os outros quatro homens serão julgados por execução ocorrida em 2019
A justiça decidiu manter a prisão de Eder de Barros Vieira, 38 anos, conhecido como “Mistério do PCC” e os outros quatro acusados pela execução de Sandro Lucas, o “Alemãozinho”, na Capital.
A defesa de Eder de Barros, a cargo do advogado Éverlin da Silva, já havia ingressado com recurso na justiça pedindo a soltura do acusado, alegando falta de provas contra o cliente e que ele não tinha envolvimento com a facção. Provocado o Ministério Público de Mato Grosso do Sul foi contra a soltura de "Mistério" o que por fim, acabou sendo negada pela justiça.
Durante o procedimento revisional ao analisar a necessidade da manutenção da prisão preventiva de Eder e dos outros quatros acusados pelo crime, o juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri na Capital apontou que não há fatos novos que justifiquem a soltura.
Logo, as prisões tem "o necessário fundamento, seja no auto de prisão em flagrante, seja na prisão preventiva, seja na(s)decisão(ões) que não a revogou(aram), sendo que seus motivos permanecem idôneos, atuais e pertinentes", esclareceu o magistrado. Os acusados serão levados à julgamento, no entanto, a data da audiência frente aos jurados ainda não foi definida.
Acusados - Ao todo, são cinco réus pela morte de “Alemãozinho”. Além de Eder de Barros Vieira, foram mandos a júri popular Sidnei Jesus Rerostuk, Rafael Aquino de Queiroz, Adson Vitor da Silva faria e Eliezer Nunes Romero. Sandro Lucas de Oliveira, o “Alemãozinho”, aos 24 anos, foi morto em sessão de tortura, o “tribunal do crime”, ocorrida em dezembro de 2019 na Capital a mando de "Mistério".