Desaparecido há 8 meses, Sandro Lucas foi decapitado e enterrado por facção
Restos mortais da vítima de "tribunal do crime", de 24 anos, foram encontrados na região da Chácara dos Poderes
Após oito meses desaparecimento, a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) localizou, na tarde de ontem (28), os restos mortais de Sandro Lucas de Oliveira, 24 anos. Ele foi decapitado e enterrado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).
A polícia encontrou o corpo da vítima após a prisão de Sidney Jesus Rerostuk, 27 anos. Ele foi encontrado na casa onde morava com a esposa e os filhos, no Jardim Bálsamo.
Segundo a esposa de Sidney, o marido faz parte da facção criminosa há nove anos e exerce a função de ''missionário'', responsável pelas execuções das vítimas. Ele já havia sido preso tráfico de drogas, tentativa de homicídio, receptação, roubo e estava em liberdade condicional.
Na casa, os policiais encontraram sete porções de cocaína escondidas na caixa de correspondência. Sidney também acabou preso por tráfico de drogas.
À polícia, Sidney indicou onde o corpo da vítima havia sido enterrado, na região da Chácara dos Poderes, no norte da cidade. Ele foi morto decapitado.
Outros envolvidos- A prisão de Sidney era essencial para a investigação, para a chegada ao cadáver da vítima. No mês passado, em junho, operação sobre o mesmo caso levou à prisão de oito pessoas, cinco delas com participação direta no “tribunal do crime” a qual Sandro foi submetido.
Os suspeitos foram identificados como Eder de Barros Vieira, Adson Vitor Farias, Eliezer Nunes Romero e Rafael Aquino de Queiroz, além de um adolescente de 17 anos.