ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 30º

Capital

“Monstrinhos aquáticos” são nova atração do Bioparque Pantanal

Os axolotes, novos moradores de um dos aquários, foram resgatados das mãos de traficante pela PRF

Anahi Zurutuza | 05/07/2022 18:08

Cinco dos 10 axolotes, espécie de salamandra originária do México, que foram resgatadas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) das mãos de traficante de animais, são os novos moradores de aquário no Bioparque Pantanal. Os animaizinhos, conhecidos como “monstros aquáticos” ou “peixes que andam”, chegaram essa semana. Três deles já se exibem em um dos tanques e dois permanecerão na quarentena, para aumentar a família – foram escolhidos para reprodução.

Os animais foram apreendidos na BR-060, em Miranda, na manhã do dia 1º de junho. Eles estavam acondicionados em sacos plásticos com pouco oxigênio e já fazia 12 horas que o ar não era trocado.

De acordo com a PRF, o flagrante aconteceu depois que a equipe parou um VW Voyage, com placas de Campo Grande (MS), na rodovia. O motorista estava acompanhado de um casal e quando os policiais faziam perguntas, o passageiro entregou que algo estava errado ao demonstrar nervosismo fora do normal e se contradizer nas respostas.

Os policiais decidiram vistoriar a bagagem dele e encontraram dois sacos com os axolotes. No porta-malas, havia mais oito salamandras. Ainda segundo a PRF, o passageiro admitiu que não tinha licença para transportar os “monstrinhos”. Ele disse que “trabalha” com o comércio de animais e que tinha a intenção de revender os axolotes pelo dobro do preço que gastou para comprá-los.

O homem foi detido e levado, junto com animais, para o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de Corumbá. A PF (Polícia Federal) ficou responsável pelos outros cinco bichos que não foram doados ao Bioparque Pantanal.

Os axolotes são anfíbios, mas uma espécie de salamandra que não evolui do estágio larval. Eles conservam brânquias externas durante toda a vida e barbatanas na cauda – não passam pelo processo de metamorfose, como os sapos, por exemplo. Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos – além dos sapos, também as rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais – os axolotes permanecem na água por toda a vida. Um bichinho destes, quando adulto, mede de 15 a 45 centímetros.

Nos siga no Google Notícias