“Monstrinhos” nascem dentro do aquário do Bioparque Pantanal
Casal de axolotes, anfíbios que não evoluem do estágio larval, se reproduziu em quarentena
Casal de axolotes, espécie de salamandras originárias do México, que “se mudou” para o Bioparque Pantanal há cerca de um mês, gostou tanto da casa nova que já teve filhotes. Os “monstrinhos aquáticos” nascerem em aquário da quarentena, local onde são mantidos peixes e outros animais antes de irem para os tanques de exposição.
Os axolotes são anfíbios que não evoluem do estágio larval. Eles conservam brânquias externas durante toda a vida e barbatanas na cauda – ou seja, não passam pelo processo de metamorfose, como os sapos, por exemplo. Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos – além dos sapos, também as rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais – os axolotes permanecem na água por toda a vida.
Um bichinho destes, quando adulto, mede de 15 a 45 centímetros. Já os filhotes, medem cerca de centímetro.
Os axolotes podem viver por aproximadamente 12 anos. A reprodução acontece em 1 ano após o nascimento. O macho deposita seu esperma em uma bolsa, que é recolhida pela fêmea, por meio de sua abertura cloacal. Aproximadamente um dia depois deste evento, ela desova em pedras e/ou folhas. As larvas eclodem cerca de duas semanas depois.
Os animaizinhos, conhecidos também como “peixes que andam”, se tornaram atração no Bioparque Pantanal no início de julho. São cinco adultos no total.
Os animais foram apreendidos com traficante de animais na BR-060, em Miranda, na manhã do dia 1º de junho. Eles estavam acondicionados em sacos plásticos com pouco oxigênio e já fazia 12 horas que o ar não era trocado.