Idosa é esfaqueada no Jd. Carioca, o segundo caso em menos de 1 mês
Mulher de 75 anos foi ferida em tentativa de roubo, na mesma região, mulher foi esfaqueada 14 vezes; moradores fizeram protesto
Mariazita Carneiro da Silva, 75 anos, foi ferida com corte no pescoço, em tentativa de assalto no Jardim Carioca, hoje de manhã. O crime aconteceu na mesma região onde uma mulher foi esfaqueada 14 vezes, em julho deste ano, o que motivou protesto dos moradores na praça do bairro.
O filho de Mariazita recebeu ligação da mãe, logo depois da tentativa de assalto. O motorista de aplicativo Marcos Borges, 46 anos, é vice-presidente da Associação de Moradores do Bairro Nova Campo Grande e estava em uma corrida quando soube do que aconteceu.
Mariazita contou ao filho que ia visitar uma amiga e, no caminho, resolveu verificar a limpeza que havia sido feita pela prefeitura na área da ponte velha, no fim da Avenida 7, no Jardim Carioca. O trecho de acesso ao Núcleo Industrial era antigo caminho usado pelos moradores e deixou de ser usado com frequência após a construção de outra ponte.
No caminho, ela encontrou rapaz, com idade entre 20 e 25 anos e perguntou da limpeza. Ele teria dito que estava tudo bem. A idosa foi conferir e, quando voltava, deu de cara com ele, que teria dito apenas “passa tudo”.
A mulher ficou surpresa e deu um passo para trás. Ele reagiu e a atingiu com a faca. Mariazita pediu socorro e os gritos atraíram a intenção dos vizinhos. O rapaz fugiu sem levar nada. A idosa não estava com dinheiro, nem celular.
Com ajuda de morador, ligou para os filhos. Segundo assessoria do hospital, ela sofreu corte na orelha e próximo da cervical, passará por avaliação médica para sutura.
Protesto – Marcos disse que os moradores criticaram a falta de segurança na região. No dia 29 de julho, uma mulher de 31 anos foi abordada na Rua Nara Leão, arrastada para área de matagal, sendo esfaqueada 14 vezes. Mesmo ferida, conseguiu pedir ajuda a pessoas quem passavam pelo local
Os moradores fizeram protesto na praça do Jardim Carioca, pedindo mais segurança. A reportagem entrou em contato com a assessoria da PM (Polícia Militar) sobre policiamento na área e aguarda retorno.
A mulher ferida com 14 facadas ficou em estado grave na Santa Casa e havia indício de que havia sido estuprada. O caso está sendo investigado pela Deam (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher). Ela permaneceu internada por semanas no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) da Santa Casa, em estado grave. O quadro clínico evoluiu e ontem ela recebeu alta.