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Capital

Morre homem que matou prostituta com 36 facadas ao ser chamado de feio

Mulher foi assassinada no dia 20 de junho, na casa do suspeito

Por Dayene Paz | 08/08/2024 09:16
Suspeito de matar garota de programa em camburão da PM. (Foto: Direto das Ruas)
Suspeito de matar garota de programa em camburão da PM. (Foto: Direto das Ruas)

Sérgio Guenka, de 53 anos, morreu no Hospital Regional após passar mal na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. A morte foi constatada na segunda-feira (5). Sérgio foi preso em flagrante no dia 20 de junho após matar uma garota de programa com 36 facadas, no Bairro Santo Antônio.

Desde o dia do crime, ele está custodiado no sistema prisional. Na tarde de segunda-feira, ele passou mal. Se queixava de dores no abdome, que se estendia há meses, segundo o boletim de ocorrência. No Hospital Regional, Guenka sofreu uma parada cardiorrespiratória e a equipe médica tentou manobras para salvá-lo, mas sem sucesso.

O crime - Cristiane Eufrásio Millan, de 42 anos, foi barbaramente assassinada com 36 facadas por Sérgio, no dia 20 de junho, um sábado. Somente na segunda-feira, dois dias depois do crime, foi que o homem ligou para a irmã e disse que havia matado uma mulher. Nesse meio tempo, Guenka levou "vida normal".

Cristiane, que foi morta a facadas em Campo Grande. (Foto: Facebook)
Cristiane, que foi morta a facadas em Campo Grande. (Foto: Facebook)

Durante a investigação, um vizinho contou que viu quando Cristiane entrou na casa no sábado de manhã e que em seguida escutou uma música bem alta. “O som ficou no último volume, e ouviu gritos, mas a testemunha se defendeu dizendo que nunca imaginou que a mulher estava sendo esfaqueada ali”, disse a delegada Elaine Benicasa, na época dos fatos.

Sérgio foi preso em flagrante e, à polícia, deu duas versões: disse que "surtou" depois que a acompanhante recusou-se a fazer o programa sexual porque o achou muito feio. Depois, afirmou que chegou à conclusão que a profissional do sexo seria uma mulher impura, que a Bíblia dizia isso e que pessoas "assim" não deveriam sobreviver.

A casa, segundo a delegada, era um ambiente completamente insalubre e cheio de referências religiosas. Cristiane foi morta em um quarto onde estava apenas um colchão sujo no chão e um guarda-roupas. O assassino confesso alega, em depoimento, que fez sexo com a mulher ali e, depois, foi até a cozinha, onde buscou faca para matá-la.

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