Morto em confronto com a PM era integrante do PCC e tinha 59 anos
Heider José Monteiro Ribeiro, o Mestre Maranhão, usava documento falso e foi reconhecido por policial penal
Foi identificado como Heider José Monteiro Ribeiro, 59 anos, o homem morto em confronto com a PM (Polícia Militar) na Rua Marques de Herval, Bairro Nova Lima, em Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (16). Conhecido como “Mestre Maranhão”, ele já tem passagens por roubo e seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Conforme o boletim de ocorrência, a equipe da Força Tática da Polícia Militar teria recebido informações de que na região estariam trafegando veículos roubados e transportando drogas. Os militares então foram ao local, que dá acesso à rodovia MS-010, e fizeram algumas abordagens.
No entanto, quando equipe estava encerrando as diligências, um Fiat Pálio branco, todo lacrado, seguia em sentido contrário e então os militares decidiram fazer a abordagem. Quando foi dada a ordem de parada, um dos ocupantes, que estava no banco traseiro do carro, desceu e foi em direção a um barranco.
Os policiais acreditam que ele tentaria uma fuga e foram atrás do homem que sacou um revólver e continuou caminhando em direção ao barranco. Ao perceber que estava sem saída, o suspeito então apontou a arma para um dos militares e deu um tiro. A equipe então revidou e Heider foi atingido no tórax.
Mesmo ferido, o suspeito deu novos tiros contra os policiais, mas não conseguiu atingir ninguém. Neste momento, o veículo com os outros suspeitos fugiu em direção à Avenida Tamandaré. Os policiais acabaram não indo atrás do carro, pois precisavam socorrer o baleado.
O suspeito foi levado para atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Nova Bahia e foi reconhecido por um policial penal que fazia escolta no local. O agente é lotado na Penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, e após checagem no sistema, os militares que socorreram o homem confirmaram a identidade de Heider.
O homem chegou a ser atendido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Com ele foram encontrados R$ 197 em dinheiro, um cartão de ônibus e uma identidade em nome de Luiz Carlos Alves de Souza, mas o documento apresentava sinais de falsificação. O Fiat Pálio com os outros suspeitos ainda não foi encontrado.
No local do confronto, também foram apreendidas uma pistola PT100 calibre 40, uma carabina e um revólver calibre 357, este último usado pelo autor. Heider já tem passagens por roubo majorado e estava evadido do sistema penitenciário. Ele seria integrante do PCC e participou da rebelião na Máxima em 2006. Ele faria 60 anos no dia 2 de setembro.
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