Movimento é 'espontâneo' e reúne 3 mil, dizem organizadores; PM não fala
Inicialmente, a Polícia Militar falou em 400 manifestantes na Avenida Afonso Pena, nas proximidades da sede do MPF (Ministério Público Federal), em Campo Grande. Já pouco antes das 22h, no entanto, equipe policial que acompanha a manifestação disse que não fará novas estimativas de público, enquanto os organizadores falam em 3 mil pessoas e, inclusive, que o ato é "espontâneo" e supera os movimentos previamente organizados.
“Pode falar que fui eu”, disse Eder Redo, do Movimento Reaja Brasil, sobre a quem atribuir a estimativa de público. Até o fechamento deste texto, um trio elétrico estacionava no local do protesto, na esquina com a Rua Dona Ambrozina.
A expectativa dos manifestantes é fazer vigília na fente da sede do MPF – a instituição comanda, em Curitiba (PR), a Operação Lava Jato – e retomar as manifestações no fim da tarde de quinta-feira (17), até que alguma medida seja tomada no âmbito do Governo Federal.
O protesto começou pouco depois das 19h, em reação aos últimos acontecimentos no cenário político brasileiro, principalmente a nomeação, mais cedo, do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil do governo de Dilma Rousseff, ambos do PT.
Entre os participantes da manifestação, também correm pedidos de doações financeiras para manter os atos, inclusive para apoio do movimento em Brasília (DF). Na Capital Federal, segundo informações da Globonews, ainda há pelo menos 3 mil pessoas na frente do Palácio do Planalto, onde inclusive houve confronto com a Polícia Militar.
Há, ainda, o entendimento de que os protestos contra Lula, Dilma e o PT extrapolaram as correntes e movimentos contrários à corrente política petista, tornando-se um ato da população ou, como dizem os organizadores, um “movimento espontâneo”.
Confira, na galeria abaixo, alguns dos registros de Alan Nantes, Marcos Ermínio, Fernando Antunes e Fernando Ientzsch no protesto da noite desta quarta.
Confira a galeria de imagens: