Movimento pró-impeachment vai exibir filme e realizar gincana na Afonso Pena
O movimento Chega de Impostos, um dos que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e o fim da corrupção no Brasil, prevê para essa quarta-feira (23) a exibição de um filme em frente ao MPF (Ministério Público Federal), na avenida Afonso Pena, próximo ao cruzamento com a rua Alagoas - Jardim dos Estados.
Conforme um dos organizadores, o advogado Vinícius de Siqueira, a exibição começa às 20h. "Será um filme relacionado ao tema político", explica Siqueira. Ele completa que na quinta-feira (24), o movimento prevê realizar uma gincana nomeada de "Cassa ou Recassa", em referência ao famoso programa Passa ou Repassa, do SBT, e à cassação do mandato de Dilma.
Desde quinta-feira (17), vários integrantes do Chega de Impostos estão acampados em frente ao MPF. Eles se abrigam em barracas e prometem ficar no local até a saída de Dilma do Governo Federal.
Reaja Brasil - Outro movimento, o Reaja Brasil, está convocando para às 18h, no mesmo local, manifestação em apoio ao juiz federal que conduz a Operação Lava-Jato, Sérgio Moro, e à PF (Polícia Federal). Ainda não há informações sobre a expectativa de público e nem sobre a infraestrutura que será usada no local - como trio elétrico, entre outros. Por enquanto, a convocação ocorre apenas pelas redes sociais.
Segundo a assessoria de imprensa do movimento, haverá adesivagem de veículos no local e presença de lideranças católicas e evangélicas, além de representantes da ADPF (Associação de Delegados da Polícia Federal) e da Força Sindical MS. O movimento é apoiado por Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Maçonaria, Fecomércio e Setlog.
Hoje (22), estudantes da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) organizaram uma manifestação no fim da tarde, em frente à instituição. De lá, eles pretendiam se dirigir para a frente do MPF. Segundo um dos organizadores, o acadêmico de Direito, Lucas de Abreu, de 21 anos, 300 pessoas compareceram ao evento. A reportagem foi até ao MPF, porém, os manifestantes não estavam mais lá.