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Capital

MS tem a 5ª maior taxa nacional de pessoas morando em casas

Censo de 2022 mostrou que em Juti, Figueirão, Angélica e Anaurilândia, 100% das moradias eram casas

Por Natália Olliver | 12/12/2024 12:58
Censo de 2022 mostrou que Juti, Figueirão, Angélica e Anaurilândia se destacam, tendo 100% da população residindo em casas (Foto: Campo Grande News\Arquivo)
Censo de 2022 mostrou que Juti, Figueirão, Angélica e Anaurilândia se destacam, tendo 100% da população residindo em casas (Foto: Campo Grande News\Arquivo)

Mato Grosso do Sul tem a quinta maior taxa de pessoas residindo em casas no país. O censo de 2022, feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgado nesta quinta-feira (12), mostrou que Juti, Figueirão, Angélica e Anaurilândia se destacaram, 100% da população morava em casas. Foram contabilizados 892 mil domicílios, o número corresponde a 91,1%.

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O censo de 2022 revelou que Mato Grosso do Sul possui a 5ª maior taxa de residências em casas do Brasil, com 100% da população em municípios como Juti, Figueirão, Angélica e Anaurilândia. No total, 91,1% da população reside em casas, enquanto 5,4% vive em apartamentos. Campo Grande e Dourados têm as menores taxas de moradores em casas, com 82,3% e 87,6%, respectivamente. Além disso, cerca de 10 mil pessoas vivem em domicílios com apenas um cômodo, e 83,5% dos indígenas possuem domicílio próprio, superando a média nacional.

Segundo levantamento, 5,4% da população do estado morava em apartamentos. Os domicílios do tipo “casa de vila ou em condomínio” abrigavam 3,3% da população. “Habitação em casa de cômodos ou cortiços” vem na sequência com 0,17% da população.

As outras duas categorias “estrutura residencial permanente degradada ou inacabada” abrigava 0,02% e o tipo “habitação indígena sem paredes ou maloca” correspondia a 0,01%. No total, os tipos “casa”, “casa de vila ou em condomínio” e “apartamento” reuniam 99,8% da população em Mato Grosso do Sul.

Quanto ao ranking nacional no quesito "casa", o Estado fica atrás do Piauí, 95,6%, seguido do Tocantins, 94,1%. Quem tem a menor taxa é o Distrito Federal, com 61,2%. Quanto à “Casa de vila ou em condomínio”, MS ocupa a oitava posição, com 3,3%. Roraima lidera, com 6,5%, seguido pelo Rio de Janeiro, com 5,9%. O Espirito Santo apresenta a menor taxa, com 0,57%.

Campo Grande e Dourados têm as menores taxas de pessoas residindo em casas, 82,3% e 87,6%, respectivamente. Dos 59 municípios em que o tipo “apartamento” foi contabilizado como residência no estado, Campo Grande se destaca, com 11,5%, seguido por Dourados, com 7,6% e, em 3º, Três Lagoas, com 6,6%. Já Bodoquena e Paranhos apresentam as menores taxas, com 0,07% e 0,03%.

Detalhes - Conforme a pesquisa, cerca de 10 mil pessoas em Mato Grosso do Sul moram em domicílios com apenas um cômodo. A maioria dos domicílios era composto por até dois dormitórios.

Ao todo, 9.862 pessoas (0,36% da população residente em domicílios particulares permanentes), moravam em domicílios de apenas um cômodo. Outras 39.937 pessoas, equivalente a 1,5% da população, residiam em domicílios de 2 cômodos. O dado coloca MS na oitava colocação no ranking nacional de moradores em domicílios com um cômodo e o 12º com 10 cômodos ou mais.

Tacuru é o município com o maior percentual de moradores vivendo em um domicílio com apenas um cômodo, com 10,46%, seguido por Paranhos, com 6,85%. Por outro lado, São Gabriel do Oeste é o maior com moradores em domicílios com 10 cômodos ou mais.

Indígenas - O relatório aponta ainda que 83,5% dos moradores indígenas possuíam domicílio próprio. A taxa ficou acima da média nacional (81,9%). Morador em imóvel alugado correspondeu a 10,9%, cedido ou emprestado, 4,7% e em outra condição, 0,9%. O índice puxou o estado para o 11ª posição, quando comparado a outras unidades da federação. Nas primeiras posições estão o Maranhão,92,4% e o Amapá, 90,8%. Na outra ponta ficaram o Distrito Federal,47,6% e Goiás, 55,7%.

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